Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Museu Arqueológico do Carmo

E depois do nosso encontro fui para casa com o diário gráfico ferido. Comecei a olhar para ele e vi que estava mesmo zangado comigo por causa da página 6, que estava incompleta. Aquilo até pareciam feridas de uma batalha no papel que ficou interrompida. O diário parecia dizer-me:
- Começaste-me a riscar e depois fechaste-me. Até estava a gostar das carícias dos teus traços e depois nada... Que desilusão, isso não se faz...
Então já quase a começar a falar sozinho prometi-lhe que acabava o desenho. E ele respondeu:
- Pois, para a próxima não te metas em cavalarias altas, nunca comeces aquilo que não podes acabar.
Já enraivecido peguei nas aguarelas e na caneta Tombo. Já não sabia se era o diário se era eu quem tinha mais sono. Mas julgo que cumpri...

5 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Belo desenho!!!

Maria Celeste disse...

...está lindo...

Rosário disse...

Que bonito!

Miú disse...

Pode então dizer-se que foi um desenho "dialéctico", com laivos socráticos! :) E que belo resultado.

Cêpê disse...

Excelente!