Centro Ismaili 2

 

Para mim, a parte melhor de desenhar este edifício foi a concentração necessária para entender o funcionamento das geométrias.

Portas abertas no Centro Ismaili

 Não sei porquê, imaginei que a arquitectura estaria cheia de cores. Afinal não.

quadrados aqui do bairro 3

De volta da frutaria, pousar o saco, desenhar. Dois homens saem da porta adjacente, carreguem sacos de entulho para a plataforma dum carrinha. Falam árabe, imagino-os sírios, talvez. As vozes sem fólego, do peso da carga.

quadrados aqui do bairro

Depois dum grande hiato quase completo, volto a desenhar na rua. Dois pinceis de água com tinta da china diluida, uma caneta de felto, as vezes alguns lapizes de cor. Um prazer quase que de convalescente.

Vamos desenhar com...

Ontem no Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, mais uma sessão do "Vamos desenhar com..." desta vez com Jeanne Waltz. Desenhámos animais de memória, não olhando para o papel, observando cuidadosamente e, por fim, cruzando um animal com uma pessoa.

Jeanne Waltz

No próximo sábado, com a Jeanne Waltz, dia 25 de Maio das 15h às 17h30, terá lugar mais uma sessão do “Vamos desenhar com…” no Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa.

Apareçam!

rua Alberto José Pessoa

Finalmente consegui ir a Marvila fazer um desenho.Teve que ser à 7.30 da manhã, mas gosto de acordar cedo.

homens no metro da meianoite

1 dia 3 pessoas

círculos de espera

o primeiro pelas chaves, as nuvens se acabaram em casa,  o segundo pelo fim da chuva. Caracóis de inverno, nascidos de disponibilidade interior, como sempre. A luta é para esta, tanto ou mais quanto o controlo do traço.

transportes

O primeiro na camioneta expresso, directo para Montemor o Novo, imenso tempo portanto, mas suporte vibrátil, o segundo em dois dias seguidos na minha eterna linha verde, muito pouco tempo, manchas em casa. Permiti-me criar um assunto novo, transportes. Se for chato, apago.

um senhor da linha verde

Cada vez mais vejo que pinceis de água afoguam o pigmento das aguarelas. Qualquer miserável pincel normal, e arrebita tudo.

duas igrejas

a mesma, nossa Senhora da Conceiçao na Carrapateira. Uma vez de manhã, outra ao fim do dia, com um ano de diferença... O progresso é uma coisa relativa... ; )

O último dos Pirineus

Fiscal: uma terrinha no cruzamento de vários caminhos, com nome pouco apelativo mas mercearia bastante boa.

mais dois dos Pirineus

O primeiro numa paragem para desdobrar as pernas, o segunda a vista do camping, duas manhãs enquanto o resto ainda dormia. Ali tive a visita do pisco mais atrevido da minha vida. Andou a rondar, cada vez mais perto, a inchar o peitinho ruivo até à 10 centímetros dos meus sapatos. " O que andas aqui a desenhar pedras velhas quando me tens a mim?". Boa pergunta, mas eis as pedras.

Pirineus-Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido

Uma caminhada de 6 horas, desenhos inacabados, pés doridos e pulmões muy felizes, tal como o cérebro que lhes é ligado.

Salamanca

quando queria parar horas e tenho minutos, ou o usual malabarismo temporal das férias em não-desenhadora ( e nonobstante maravilhosa) companhia...

Zézere

as 3 ilhas

algures no Zezere. Paz. Fora do enquadramento à esquerda, em quatro carros e quatro tendas, quatro rapazes já crescidinhos com arco e flecha. Uma águia de Bonelli. Alguns pescadores, de coletes fluorescentes.
Paz.