Os votos da quadra

 A reboque da Teresa, deixo aqui a todos os amigos sketchers os meus votos de Boas Festas e o desejo que cada um tenha um 2022 à altura das suas expectativas. E que sejam altas!!

Fui Desenhar Com... a Rosário

Em boa hora consegui retomar o "Vamos Desenhar Com...". Depois de falhar tantos a que queria ir, não me perdoaria falhar o da Rosário.  Além de conhecer um pouco mais do seu percurso, foi bom aderir à sua proposta e rever algumas sketchers. (Onde andam OS sketchers?)

Para o desafio, lancei a mancha de aguarela ainda no pátio do Museu Bordalo Pinheiro e, depois de seco, fui para o jardim do Campo Grande que estava invadido de trajados e caloiros em animadíssimas actividades de praxe.

Convidámo-nos para a Ajuda

 Para o Convido-te, neste Dia Internacional dos Monumentos, juntei-me com a Ana Garcia, o Nuno Dias e o estreante Adriano e fomos até à Ajuda.

Em vez do óbvio Palácio, escolhi a Torre do Galo - oficialmente Torre da Paroquial - o que resta da Capela Real depois de demolida a parte em madeira.

Do Palácio Nacional da Ajuda, selecionei 2 estátuas, ideais para trabalhar a representação do corpo humano e dos drapeados dos tecidos.

Noite e pantufas

 O confinamento tem as suas vantagens. Não é só à noite, como aqui, refastelado no sofá, mas todo o dia posso e ando de pantufa. Vivam as pantufas!

Adeus Eduardo

 Eduardo, pediste e nós desenhámos. E sempre que desenharmos vais continuar connosco.

Obrigado, Eduardo

Eu sei, eu sei. Este é o nosso blog de urban sketching e este não é um deles. E o Eduardo era bem rigoroso nisso.

Mas não queria deixar de colocar aqui, no nosso blog, a minha homenagem e está é a memória que quero guardar do Eduardo, da sua generosidade, da sua humildade, da sua leveza. Uma memória positiva daquela silhueta inconfundível, apoiada num pé, levemente inclinado para trás, a guardar no caderno o seu quotidiano ( o desenho de fundo é do seu blog). Ofereci esta caricatura ao Eduardo quando o fui visitar há 3 meses - desde logo fiquei esmagado com a leveza e elegância com que soube despedir-se de todos nós. Mesmo aí soube ser (mais uma vez) inspirador. 

Obrigado, Eduardo. Devemos-te tanto!

Para atenuar fica ainda um desenho (on location) do Eduardo, no encontro em Foz Côa organizado pela DGPC.

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 7 de 7

 O sétimo encontro da Lisboa Capital Verde Europeia 2020 teve lugar no belíssimo Parque da Bela Vista Sul - uma excelente surpresa para mim, que não conhecia - área recente criada na continuação do Parque onde se realiza o Rock in Rio, mais a norte.

Foi orientado pelo Paulo Mendes, que se dispôs a descer do Porto para ser filmado numa demo enquanto eu agarrei o desafio de registar o parque procurando mimetizar as incríveis sombras do Paulo.

(o oitavo e nono encontros apanharam-me de férias)

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 6 de 7

 O sexto encontro da Lisboa Verde verificou-se no Parque de Monsanto, mais concretamente no Alto da Ajuda, onde recentemente se implementou esta extensão de Monsanto, na qual se inclui uma área de bacia de retenção e onde se plantaram algumas das 3000 árvores novas de Lisboa - neste caso romanzeiras, loureiros e medronheiros.

Foi orientado pela Catarina França, do Grupo do Risco, que nos pediu para contarmos uma história pelo desenho - eu seleccionei uma romanzeira que está a crescer no meio das irmãs, protegida por um tubo de plástico enquanto não tem força para resistir ao vento.

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 5 de 7

 O quinto encontro da Lisboa Verde foi sob a presença imponente do Aqueduto das Águas Livres, no recente Parque do Vale de Alcântara, com orientação da Manuela Rolão.

À proposta sugerida de desenhar o que entrevemos através de um arco do aqueduto, sem o desenhar, alarguei-me um pouco e desenhei tudo sem desenhar o aqueduto. AH, e a Manuela pediu para incluirmos algumas onomatopeias da miríade de transportes que se cruzam ali - cliquem na imagem para ampliar e ler onde as pus.

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 4 de 7

 Depois dum hiato de meses imposto pelo confinamento, o quarto encontro foi no Parque do Vale de Chelas, um dos novos espaços verdes criados pela Câmara Municipal e foi orientado pelo Pedro Salvador Mendes, do Grupo do Risco. Fomos presenteados com uma bela demo do Pedro sobre aguarela e depois fomos entreter-nos tendo em mente algumas das dicas fornecidas.

Durante a demo ainda apanhei o Pedro em acção.

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 3 de 7

 O terceiro encontro teve lugar junto ao Palácio da Justiça, no parque que faz parte do Corredor Verde, uma conceito do Arq. Gonçalo Ribeiro Telles de ligação do centro de Lisboa a Monsanto, num contínuo verde percorrível a pé desde a Av. da Liberdade até ao pulmão da cidade.

Consistiu numa oficina orientada pelo Pedro Cabral, que nos desafiou a ilustrar um "mistério", um "vislumbre" e uma "apoteose".

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 2 de 7

 O segundo encontro foi no Parque da Vinha, uma área junto ao aeroporto onde, pasme-se, se planta vinha. Conta com o apoio da empresa vitícola Casa Santos Lima e parece que já deu vinho.

O encontro foi orientado pela Sara Simões, do Grupo do Risco, que propôs desenharmos um desenho de contexto, uma planta em destaque e um zoom sobre a mesma.

Os meus desenhos da Lisboa Verde / 1 de 7

 Em dia de digitalização dos desenhos para enviar para os uskp.actividades@gmail.com , que melhor altura para vir publicar os meus desenhos da Lisboa Verde.

Começo pelo primeiro (boa maneira de começar) que ocorreu na Estufa Fria, e que incluiu uma demo do João Catarino - um privilégio.

Workshop meu neste próximo domingo!

 Neste domingo de manhã, vou estar no Castelo de São Jorge das 10:30 às 13:30, e "Vamos pôr as estátuas a falar!"

Atenção, é gratuito mas de inscrição obrigatória e para um máximo de 10 participantes.

Encontro no Castelo de São Jorge

Valeu mesmo a pena regressar aos desenhos com companhia.  Apesar de garantidas as distâncias foi possível rever-nos, falarmos e no fim partilhar os nossos desenhos. Sempre que próximos ficávamos de máscara, mas enquanto cada um desenhava podíamos dispensá-la e sentir o ar fresco, o silêncio (é verdade) e o chilrear dos pássaros. Um luxo!

Fomos muito bem recebidos pela Directora do Castelo de São Jorge,  que reiterou a vontade de concretizarmos uma exposição (para isso enviem os vossos desenhos para o email diariosgraficos@gmail.com digitalizados a 300 dpi).

No final cumprimos a foto de grupo que, só aí,  deu descanso às máscaras. Mas com distanciamento!

E aqui fica o meu desenho (com duas ampliações).

Finalmente!! a desenhar cá fora!!

Não sou de caminhadas. Poucas tenho feito nesta época de confinamento. A minha higienização mental faço-a com desenho.
No entanto, desta vez acedi a acompanhar a família, consciente de que o corpo exige mexer-se e o desconfinamento passa também por isto. Mas, para me motivar, levei o bloco, uma caneta, pincel de água e aguarelas.

Ao fim de 4 km parámos junto ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha, em Queijas - erigido no local onde, em 1822, descobriram uma imagem da Virgem numa gruta. Também foi o ponto de encontro escolhido por 3 famílias  para se reverem pós-confinamento, à volta de uma "jolas" e gelados para as crianças.

Depois foram outros 4 km de regresso, satisfeito por, enfim, fazer um desenho no exterior passados 2 meses.

Hoje é o último dia!!

Mesmo no último dia, cá vai a minha participação na versão literária do (a)Riscar o Património deste ano, em tempos de Covid.

Como não sabia o que desenhar para um livro que gostasse, escolhi desenhar um livro desenhável que gosto (versão pop-up). E que, aposto, marcou tanta gente como aconteceu comigo.

Malta, sendo o último dia para enviar, ainda dá tempo para fazer o vosso! Vamos (a)Riscar!

2 em 1 - Uma sala sem paredes e com vazios

Termino as minhas oficinas respondendo em conjunto aos desafios tão criativos do Tomás Reis e da Isa Silva.

E o que era um  2 em 1 transformou-se num 3 em 1. Ou seja, abri a minha sala no primeiro dia do desconfinamento gradual,  no Dia da Mãe retomei as cores vivas no desenho (depois da paleta "terra" que usei nas oficinas) como tributo à vida que cada mãe representa, e finalmente ainda consegui trazer o 1° de Maio através dos cravos que comprámos no 25 de Abril.

(O formato é um A4 panorâmico- clicar na imagem para ver maior)

À la Warhol tuga

Não temos latas de sopa de tomate mas temos latas de... atum.

Os meus riscadores

Gosto de ter comigo o material que determinada situação a representar me sugere. Por isso, da sugestão do Filipe Almeida,  poderia destacar todas as canetas e outros riscadores que carrego sempre na minha mochila, e que atulham o estojo enrolável até quase não se conseguir dobrar.

Assim, além de representar o estojo,  isolei as minhas canetas preferidas,  entre bicos de aparo ou de pincel.

Tentei seguir a regra do traço contínuo mas, Filipe,  confesso que tive que levantar algumas vezes.