E depois do nosso encontro fui para casa com o diário gráfico ferido. Comecei a olhar para ele e vi que estava mesmo zangado comigo por causa da página 6, que estava incompleta. Aquilo até pareciam feridas de uma batalha no papel que ficou interrompida. O diário parecia dizer-me:
- Começaste-me a riscar e depois fechaste-me. Até estava a gostar das carícias dos teus traços e depois nada... Que desilusão, isso não se faz...
Então já quase a começar a falar sozinho prometi-lhe que acabava o desenho. E ele respondeu:
- Pois, para a próxima não te metas em cavalarias altas, nunca comeces aquilo que não podes acabar.
Já enraivecido peguei nas aguarelas e na caneta Tombo. Já não sabia se era o diário se era eu quem tinha mais sono. Mas julgo que cumpri...
- Começaste-me a riscar e depois fechaste-me. Até estava a gostar das carícias dos teus traços e depois nada... Que desilusão, isso não se faz...
Então já quase a começar a falar sozinho prometi-lhe que acabava o desenho. E ele respondeu:
- Pois, para a próxima não te metas em cavalarias altas, nunca comeces aquilo que não podes acabar.
Já enraivecido peguei nas aguarelas e na caneta Tombo. Já não sabia se era o diário se era eu quem tinha mais sono. Mas julgo que cumpri...
5 comentários:
Belo desenho!!!
...está lindo...
Que bonito!
Pode então dizer-se que foi um desenho "dialéctico", com laivos socráticos! :) E que belo resultado.
Excelente!
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