Há muito que não partilho nada aqui. Esta semana estive em frente ao scanner e agora vou actualizando as coisas aos poucos. Este desenho é o resultado da minha tímida participação no 69º encontro na Gulbenkian. Já lá vão 4 meses. A partir de agora continuarei a mandar notícias do Rio de Janeiro. Por aqui, entrámos no outono.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
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terça-feira, 14 de abril de 2015
Há muito que não partilho nada aqui. Esta semana estive em frente ao scanner e agora vou actualizando as coisas aos poucos. Este desenho é o resultado da minha tímida participação no 69º encontro na Gulbenkian. Já lá vão 4 meses. A partir de agora continuarei a mandar notícias do Rio de Janeiro. Por aqui, entrámos no outono.
sábado, 27 de dezembro de 2014
Árvores que se prolongam em reflexos da alma
Enquanto
desenhávamos o jardim japonês sentadas num confortável sofá no
interior da Gulbenkian, depois de termos estado ao frio lá fora, a Sofia Pereira, a
Maria Celeste Canongia Lopes, eu, e ainda a Rosário Félix, que nesse momento se aproximou, partilhámos o quanto nos sentimos bem na Gulbenkian. É realmente
um lugar de excepção, um lugar que sempre nos faz sentir bem-vindos, um
lugar caloroso que está no coração de quem gosta de Lisboa.
Este jardim interior, na proximidade do Grande Auditório é uma pérola, e se nos deixarmos levar por ele, transporta-nos por breves momentos para o Japão tradicional.
Um jardim japonês conduz-nos por si só a uma atitude contemplativa da Natureza, representando todo o Universo num pequeno espaço. É a sua simplicidade que nos dá essa possibilidade, que nos liga à essência das coisas.
Tarde do Encontro no Solstício de Inverno nos jardins da Gulbenkian. Aguarela e lápis de cor em diário gráfico.
Jogo de reflexos que prolongavam as árvores para o interior do edifício, criando um diálogo intenso entre espaço interior e exterior, que se interpenetravam.
A cidade mágica. O Solstício de Inverno nos jardins da Gulbenkian
Este ano foi muito especial nos jardins da Gulbenkian. Os Urban Sketchers estiveram presentes na celebração dos Equinócios e Solstícios, com uma oficina de manhã e um encontro pela tarde. Para mim a experiência de chegar a um mesmo jardim em dois destes momentos tão significativos do ano, recebendo diferentes propostas de desenho, e a ida ao final de um encontro, ajudou-me a que, para além de desenvolver novas linguagens e atitudes ao desenhar, me libertasse para compreender melhor a intenção com que trabalho.
Um jardim é um lugar muito rico, tem sido um dos meus temas de eleição, e como desenhadora há momentos em que quero passar toda a riqueza do sentir para o desenho sem ter uma clara intenção em termos gráficos, pois a componente sensorial e espiritual do assunto é tão intensa que parece que tudo o mais perde importância. É como se a Natureza tivesse a clara intenção de realizar algo através de nós, mas o que recebemos é tão forte que o que surge é uma linguagem da alma que se renova no sentir do momento.
Estas propostas das oficinas, como foi aqui a proposta da Margarida Aguiar e da Cláudia Mestre são excelentes para nos conduzir a colocarmo-nos logo de um determinado modo em relação ao espaço, e dar estrutura a esse lado mais sensível da visão da Natureza.
Aqui a proposta era trabalharmos em três planos, o perto e o longe com linha, a caneta, e o intermédio com mancha, que poderia ser aguarela.
Caneta preta e aguarela em diário gráfico.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
inverno invernoso
O frio que estava na Gulbenkian levou-me a usar apenas as cores que tinha na tampa da caixa de aguarelas, fazendo como que uma limpeza.
Olhar para este desenho é lembrar-me da excelente companhia da Manuela Rolão e da Cláudia Mestre. É tão bom desenhar junto de amigos...
A conversa distraiu-me e, quando estava a escrever a data, desenhei um zero a mais. Hesitei entre escrever de novo por baixo ou arranjar outra solução...
Estes cadeirões também caracterizam muito bem o interior da Gulbenkian.
Aqui já estava quentinho e todos se tinha refugiado lá dentro...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
DG_69º. ENCONTRO_20 DEZ14_GBK

Fig. 3. NOS JARDINS DA GULBENKIAN_DEZ14
Fig 4. UMA ESTÁTUA PRÓXIMO DE UM DOS LAGOS
Fig 5. A ESPLANADA DA GBK
Entretanto, no aconchego do interior do Museu, decorria uma excelente actividade para o público em geral.
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Fig 3. Um breve registo da FEIRA DO LIVRO num dos Pavilhões. |
20 Dez.Lisboa | (A)riscar em família
1ª Paragem - Gulbenkian
Eu, a Marta e o Tomás iamos com o objectivo de participar no 69º Encontro de Diários Gráficos da parte da manhã, para mim as melhores horas para desenhar na Gulbenkian. A Luz e o canto dos pássaros são um espanto. Nesse dia estava um frio de morrer. Na rua marcava 5º.. Este ano nunca tinhamos tido tanto frio.
A ideia seria a Marta e o Tomás (5 anos) participarem no Workshop da Cláudia Mestre, enquanto eu juntar-me-ia ao grupo coordenado pela Margarida Aguiar. Não passou de uma ideia, já que o Tomás assustou-se com tantas crianças :-) . Decidimos desenhar todos juntos (3) com o grupo da Margarida, onde encontrei alguns amigos, como o António Procópio, A Teresa Ogando e a Isabel Alegria..
Materiais Utilizados: 3 Cadernos desdobráveis artesanais (papel canson 250 gr), 3 canetas de tinta impermeável (preto) de marca branca. Aguarelas. Cola UHU
André
Escolhido o local, cada um começou a responder ao desafio lançado: desanhar natureza e arquitectura, usando caneta e aguarela. definir 3 planos. O 1º plano com caneta, o 2º com mancha e o 3º novamente com caneta. Juntou-se a nós o António Procópio. Cada um fez o melhor que pode e sabia :-).
Marta
Tomás
Tomás.
Capa e contracapa do caderno do Tomás. As castanhas vieram no final...
André
Do sossego e tranquilidade da Gulbenkian, partimos para a confusão do Chiado, onde apesar de tudo, conseguimos um lugar junto ao Fernando Pessoa. Eu e o Tomás continuámos a desenhar. Senti-me pressionado pela quantidade de pessoas que pararam para nos ver a desenhar. O tomás adorou o protagonismo :-). Quando paguei 1,5€ por um café, percebi logo porque havia lugares vagos....
Depois do passeio pelo Chiado, decidimos descer até ao Rossio, onde "tivémos" de comprar a bela castanha assada. Felizmente ainda não estavam no ponto. tivémos de esperar. Aproveitei para fazer uma composição daquilo que me atraiu naquele espaço.
Pai Natal, a outra criança do grupo (eu), entreteve-se a desenhar o Arco da Rua Augusta.
O magnífico pôr-do-sol atraiu-nos em direcção à Ribeira das Naus, onde caminhámos até ao Cais do Sodré. Este local é a prova que a reabilitação do espaço público é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Já se fazia tarde, tinhamos de voltar para o Terreiro do Paço para assistir ao espetáculo "O fabuloso Desejo de Natal". Mas ainda deu tempo para parar nalgumas lojas de paragem obrigatória e sobretudo para lanchar e recuperar energias para o regresso.
Fundação Gulbenkian - 69ºEncontro
Também cheguei atrasado. Também foi o Rodrigo a primeira pessoa que vi. Estava realmente muito concentrado em qualquer coisa. Encontrei-me com o Juva Batella, escritor brasileiro e namorado da Karina Kuschnir (vejam aqui o blogue dela que é delicioso). Depois estive a desenhar com o João Catarino e a filha, que o está a ultrapassar na qualidade dos desenhos. Estava frio e o sol a desaparecer.
Encontro 69 - Gulbenkian
Estive em risco de não conseguir participar no encontro, mas para minha grande felicidade ainda consegui aparecer. Cheguei um pouco mais tarde e vi logo a cabeça do Rodrigo pouco acima do nível de um muro, a desenhar quase com os pés enfiados num lago em busca do melhor ângulo (estes sketchers são loucos!!).
Atravessei o edifício em direcção à zona do lago e em busca de um pouco de sol que ainda era possível encontrar, mas acabei por me juntar a um alegra grupo que rabiscava à sombra.
Os dedos foram gelando (e o rabo sentado no chão também). Já tinha feito a opção de desenhar pouco a caneta para não perder muito tempo, mas mesmo assim ainda foi preciso tremer um bocadinho para acabar o desenho.
Depois encontrei a Paula, O César e o Luís muito bem sentados no interior da cafetaria, ao lado de uma grande janela com vista para o jardim e a decisão de me sentar por ali foi imediata.
Antes de partir para mais um desenho ainda comi um waffle de chocolate, bem quentinho e doce, para não fugir à tradição da quadra.
domingo, 21 de dezembro de 2014
69º encontro - orgulhosa do meu pin UskP!
Ainda não tinha recebido o meu pin embora já seja membro da Associação desde novembro!
Com orgulho, já desenhei com ele colocado na lapela: primeiro no jardim, apesar do ambiente frio, mas em boa companhia com a Cláudia Mestre e o Mário Linhares, depois já "quentinha" no interior do edifício da Fundação Calouste Gulbenkian. E viva o solstício de inverno!

69º Encontro dos Urban Sketchers
Uma tarde magnífica revendo amigos e encontrando pessoas novas - o espírito do Natal andou pela Gulbenkian na partilha dos Urbans.
sábado, 20 de dezembro de 2014
O ultimo solestício de 2014,na Gulbenkian
69º Encontro de USK no Solstício de Inverno no jardim Gulbenkian.
Foi hoje com um dia de sol de Inverno, magnífico nos jardins da Fundação Gulbenkian que se realizou com entusiástica afluência o 69º Encontro de Urban Sketchers no âmbito das actividades "Encontros no solstício".
A afluência foi grande e bem disposta e de grande entusiásmo na exibição dos novos crachás dos USK que, claro está, tiveram grande sucesso.
Foi grande a concentração de "artistas por metro quadrado", assim como foi grande a qualidade dos trabalhos.
Mário Linhares
Manuela Rolão
Cláudia Mestre
O primeiro registo saiu-me bastante invulgar...
Ao instalar-me para desenhar, a natureza fez questão de me indicar o que fazer, projectando nas páginas do meu caderno as sombras dos ramos das árvores, que rapidamente decalquei a lápis nas folhas do moleskine A3 que reservo para grandes espaços. Depois do contorno feito limitei-me a aguarelar com cores inspiradas pela natureza que me rodeava. E assim participei de uma nova experiência
Este foi o segundo desenho que fiz.
Um recanto logo á saída do átrio do grande auditório, com uma atmosfera muito tranquila e serena, embora impregnado do frio do final de uma tarde de Inverno... fui terminá-lo já no conforto do pequeno bar do jardim.
Deu-me imenso prazer fazer este desenho que não considero acabado... não sei se ficará por aqui...
É este o lugar.
E no final as despedidas. Estamos prontos para os desafios do próximo ano 2015, que a todos desejo que seja cheio de Alegria e Abundância.
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