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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Siddhartha por Hermann Hesse
Para o A(riscar) o Património Literário escolhi o livro Siddharta, romance escrito por Hermann Hesse. Não sou de repetir livros mas em boa verdade já li este livro duas vezes. Este livro depositou-me a semente que me levaria numa viagem até Bodh Gaya onde acabei por estar perto da árvore onde supostamente Siddharta atingiu o conhecimento. Não tenho memória especial desse momento. Poderia dizer "ah e tal estar ao pé daquela árvore fez-me sentir isto e aquilo..." mas isso não é verdade, seriam fabricações. Recordo-me sim, de um grande relâmpago que caiu à frente de todos os que estavam naquele jardim e que deitou abaixo todo o sistema eléctrico da vila e da pedra quente, molhada, por baixo dos meus pés descalços. Isso sim, recordo bem. Sempre que tenho saudades revisito Siddharta e sento-me com ele debaixo da árvore e, juntos, temos longos silêncios.
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5 comentários:
Belo texto e desenho. Já li o livro e gostei muito. O relâmpago ficou na memória.
Olá Henrique, Obrigada! sim o relâmpago foi memorável. Um presente da natureza! lembro-me como se fosse ontem: pelo som e pela a luz.
Muito bonitos, o desenho e o relato da experiência!
Adorei!
Fiquei com vontade de ler o livro.Obrigada!
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