Se há coisa que eu
gosto em Itália é do ritual do café feito na moka. Primeiro desatarracham-se as
peças, despeja-se o café que ficou do café anterior, enche-me o recipiente até
ao parafuso. Onde é que isso está escrito? Sabe-se que é assim. Depois de lavar,
só com água, o passador, abre-se a caixa do café e com uma colerzinha põe-se a
quantidade certa, a olho. A colher está sempre dentro da lata. É melhor assim.
Voltamos a atarrachar as peças. Moka no fogão e expectativa... quando tempo
demora até ouvirmos aquele barulho inconfundivel e toda a casa ficar inudada de
cheiro a café? É o tempo de pôr o creme hidratante, blush e uma passagem de
rimel. Afinal agora estou sempre na televisão. É assim o teletrabalho. Olha já
se ouve. Clicar em ‘Join Now’, transferir o café para a chavena. 'Buongiorno,
ci siamo tutti?' Se vos dissesse que estou a
sofrer com a quarentena mentia.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
5 comentários:
Como eu gosto de café! Tão giros!
estão muito bem! também tenho esse ritual :)
Que grande invenção! O cheiro a café logo manhã.
Na casa dos meus pais o café sai desta maravilha italiana. Aguardo com paciência voltar a beber café nela com os meus pais.
Gosto das cores e dos reflexos! Beijinho.
Estás mesmo italiana
Bom dia!!! E queríamos nós ir visitar-te por estes dias...
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