Na semana passada fui desenhar para a Baixa. Dia de sol, bonito mas muito frio. Junto aos Clérigos, encostei-me à porta de uma loja em obras, da qual saía um chinfrim de música enlatada. A cada dez minutos aparecia um trolha diferente a assobiar e a palitar os dentes. Faziam-se de desentendidos enquanto davam uma espreitadela à rua, às raparigas que passavam, ou ao meu desenho. A igreja, vista daquele ângulo, é imponente, quase esmagadora. Ao tentar desenhá-la saiu-me uma perspectiva em pirâmide bastante, digamos, discotequeira. Mas o Nasoni perdoou-me, eu sei, pois vi-o por ali também a bater o pé.
Desenho "in situ" AQUI.
9 comentários:
sente-se bem o Porto, neste desenho
Quando vires este desenho vais te lembrar do som.
Quem me dera ser trolha, para espreitar esse sketch ao vivo!
Parabéns, os seus desenhos são muito bons!
excelente, gosto muito
Muito obrigada a todos: à Ana, ao Eduardo, aos dois Josés e ao André! :)
Fico feliz que tenham gostado.
E sim, Eduardo, essa é uma das vantagens do desenho: transportar-nos de volta ao contexto em que surgiu.
5* este desenho :-)
Que desenho maravilhoso! E que nostalgia... durante muitos anos subi diariamente a Rua dos Clérigos.
Isa: 5* a tua simpatia! :)
Sílvia: A R. dos Clérigos sobe bem... Gosto mais de a descer! :)
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