O dia começou cedo em modo zombie, pensei em escolher um coche fácil mas como acho as coisas fáceis sem piada resolvi pegar nos coches do séc. XVII perto de um lugar para sentar.
De manhã, depois de esboçar alguns detalhes parecia que já não sabia fazer um traço e muito menos encarar o coche, entrei numa birra, em expiral de fuga e rematei a folha com vontade de apanhar ar. Depois encontrei alguns sketchers que "já tinham fechado a loja" (não vou mencionar nomes) e apanhei boleia até ao MAAT, estava agradável, ao fim do dia ainda ia estar melhor e o lugar ficou marcado na memória para lá voltar.
De tarde tinha de enfrentar pelo menos um coche e resolvi aceitar a ideia de desenhar em perspectiva pela dinâmica da diagonal, foi uma tortura devido à pouca luz mas aos poucos lá saiu qualquer coisa.
Depois... rumo ao MAAT fui rabiscar mais um pouco e agitar a saudade de quando morava em Alcântara, depois de tantas intervenções ribeirinhas a atmosfera do Pôr do Sol aqui continua mágica...
Um daqueles dias de desafios, para acordar os dedos...
5 comentários:
Fantástico!
Gosto da forma como desenho ocupa as páginas.
Pois, qualquer coisa...fraquito:)
Gosto imenso da presença do último!
Muito bom!
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