Não foi à primeira que chegámos à Cascata do Varosa. Foi preciso usar o GPS analógico, também conhecido por "Pergunta aí a alguém" para chegarmos ao local onde iríamos pernoitar. No entanto, foi à primeira que encontrei poiso para as aguarelas.
Olga, a dona da casa, juntou-se ao meu caderno para me contar que tinha nascido no Cazaquistão e estava farta da cascata e das lontras. Se pudesse, voltava para o Porto. Estava verdadeiramente entusiasmada com os desenhos, só não percebia como é que eu não me irritava quando as cores se misturavam. Falámos, então, sobre a União Soviética.
Entre a conversa e o cair da noite o desenho saíu distraído.
"Tu estás aqui a desenhar e as tuas amigas a fazer o jantar... tu tens homem?"
"Deixa lá, Olga, eu depois lavo a loiça."
Olga, a dona da casa, juntou-se ao meu caderno para me contar que tinha nascido no Cazaquistão e estava farta da cascata e das lontras. Se pudesse, voltava para o Porto. Estava verdadeiramente entusiasmada com os desenhos, só não percebia como é que eu não me irritava quando as cores se misturavam. Falámos, então, sobre a União Soviética.
Entre a conversa e o cair da noite o desenho saíu distraído.
"Tu estás aqui a desenhar e as tuas amigas a fazer o jantar... tu tens homem?"
"Deixa lá, Olga, eu depois lavo a loiça."
4 comentários:
Também gosto muito do texto.
E do desenho:)
As histórias (mesmo que simples) adoçaram os desenhos.
Obrigada! A Cascata do Varosa é um sítio mágico.
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