O desenho a linha (com caneta Bic) e uma aguada breve para apontar a cor foram feitos no local, as texturas foram trabalhadas à posteriori, com sobreposição de várias camadas de aguarela, sal e raspagem.
No mesmo dia, da Quinta do Ferro segui para a ZDB onde se inaugurava uma exposição VERBIVOCOVISUAL e um Happening (Concerto e audição pictórica), durante o qual um dos artistas rasgava folhas de um livro de poesia, distribuindo-as pelo público que assistia. São fragmentos desses poemas que complementam estes desenhos, acrescentando textura e contribuindo para caracterizar a aura romântica que encontrei neste lugar no meio de Lisboa: os múltiplos edifícios e casas em ruína, as cores (os ocres em contraste com apontamentos de azul), a ferrugem, a própria luz desse dia, o silêncio, as ruas vazias, tudo se conjugou num universo poético e sublime (destruído, mas belo).
11 comentários:
Muito muito bons.
Obrigada, Ana. O lugar era inspirador. Muito expressivo.
Também gosto.
Belo texto e maravilhosos desenhos.
Gostei tanto destes desenhos!
Apanhaste mesmo bem as cores e a degradação do local.
Imagino que ao vivo ainda sejam melhores...
muito bom.
Um encanto os desenhos e texto!
Celeste Vaz Ferreira
Muito bons mesmo!
Thank you all!
Tantos desenhos com uma atmosfera fabulosa
Muito bom. Gostei muito dos desenhos, texturas e cores e palavras. Congrats.
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