Base Naval do Alfeite (Manhã)

O dia 10 foi um dia muito singular. Parti de Mafra à 8:30 com o meu amigo Francisco Lança. Ansiosos por chegar lá fomos conversando sobre o que esperar dos famosos submarinos. Após algumas partidas do GPS conseguimos chegar à entrada da Base Naval do Alfeite. Depois de entrar ainda se anda bastante de carro, Não fazia ideia daquilo ser tão grande. Uma cidade dentro da cidade.
A manhã já ia adiantada quando começamos a descer para o submarino de nome Arpão. Assim que cheguei lá a baixo percebi duas coisas: Em primeiro lugar não iria conseguir desenhar uma panorâmica daquilo. Precisaria de muitas horas e nós só tínhamos 20 minutos. A segunda constatação foi quase anedótica. Tinha decidido levar um caderno panorâmico A4 que aberto tocava nas paredes do submarino. É que aquilo é mesmo pequeno lá em baixo.
Assim decidi fazer pequenos desenhos à medida que fomos avançando. De olhos muito abertos numa tentativa de absorver mais informação visual lá fui percorrendo o seu interior.

Quando saí vinha com a cabeça a latejar com tantos parafusos cabos e aparelhos. Podia passar ali um mês a desenhar.

Cá fora sentei-me a apreciar o seu exterior. Ficou completamente surpreendido quando me explicaram que a cobertura é fibra de vidro.