Na hora de almoço percorro algumas ruas perto do trabalho, aproveito o silêncio e as sombras das ruas estreitas e inclinadas deste bairro.
Já havia visto as obras a decorrer na rua do Carrião e as manobras do tractor para subir a rua e conseguir descarregar num camião que corta a rua do Passadiço. As manobras são incríveis e aliando a inclinação da rua, há que não derrubar pilaretes ou janelas.
Neste dia, não estava ninguém e aproveitei para desenhar sem parecer fiscal das obras aos homens da obra. Desenhei este veículo que se farta de trabalhar e que na altura descansava. Uma cadeira velha permanecia ao lado estranhamente, mas fazia companhia ao guerreiro.
6 comentários:
São um desafio estas máquinas!
Gosto muito.
Celeste Vaz Ferreira
Muito bom e então quando vemos os barcos?
Leonor Janeiro
...e mais outra Maria Celeste a gostar...
Com metade de Lisboa antiga em obras é curioso observar o engenho de quem projeta e executa obra. Dá a sensação que as máquinas e as pessoas estão a ser 'puxadas' ao limite para descobrir novas formas de operar num terreno que não é o habitual.
Não está esquecido Leonor. Vou postar o desenho do veleiro.
Fico surpreendido, Filipe, quando vejo estas obras em ruas estreitas. O edifício onde trabalho está a ser pintado e não havendo espaço para andaimes, andam por aqui alpinistas.
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