Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sábado, 2 de abril de 2016

Praça da Figueira


Aqui houve um mercado, do género da Ribeira, até aos anos 60. Era um edifício de ferro e vidro, cheio de vendedoras que traziam a fruta e os legumes frescos da região saloia, todas as manhãs. O edifício foi demolido e ficou uma praça, estéril e asséptica por comparação. Contudo, entre o vaivém de autocarros da Carris, podemos desvendar aquela que, na minha opinião, continua a ser uma das vistas mais interessantes de Lisboa: a costa do castelo recortada pela estátua equestre de D. João I; o contraste entre o burgo labiríntico da Mouraria e as fachadas iluministas da própria praça. Hei-de lá voltar num fim de tarde, quando o sol transforma em ouro tudo o que toca.

2 comentários:

Maria Celeste disse...

...uma perspectiva muito gira e conseguda...

USkP Convidado disse...

Excelente!

João Carvalho