Levei o carro cheio. De manhã, além da visita à exposição, fomos recebidos pelo vereador da cultura, Luis Dias, e pelo coordenador da Biblioteca Municipal, Francisco Lopes. Seguiu-se desenho pelas ruas de Abrantes, plenas de pontos de interesse para desenhar.
Fiquei-me por uma praça, onde abancaram também a Paula Cabral, a Manuela Rolão e a Cláudia Mestre. Em conversa com o vereador e o Eduardo vim a saber que ano passado nesta praça existia uma instalação com imensos sapatos suspensos em cabos, alusivo a um episódio das invasões napoleónicas, em que o General Junot pediu ao povo de Abrantes 10.000 sapatos para as suas tropas.
(Desculpa, Manuela, já não foi a tempo do Desafio das placas toponímicas...)
Quando aparece o Vicente Sardinha com 3 desenhos, vi-me na obrigação de ir desenhar mais. Fui para a praça adjacente onde acontecia um pequeno mercado urbano, mas fiquei-me pelas esculturas que habitam os degraus.
Após o almoço (já publicado AQUI), fui até ao castelo, mas não entrei. Fiquei-me sentado num muro, atraído pela vista da igreja de São Vicente (e, vá lá, pela sombra de uma árvore).
O dia rematou com uma interessantíssima apresentação do Javier de Blas sobre a sua estadia de 1 mês num campo de refugiados saharaui, na Argélia. Delicioso conhecer as histórias por trás daqueles incríveis desenhos pela voz Javier, naquele seu jeito natural mas tão apaixonado. O regresso a Lisboa não permitiu ficar para ouvir o escritor Miguel Real.
6 comentários:
Fabuloso, o azul a resultar mesmo muito bem
Reportagem perfeita. E olha que o desenho tinha ficado muito bem entre os participantes no desafio!
As cores são a alma do desenho não é? Isto poderia ter sido em pleno Janeiro que até ficava arrepiado de frio ao olhar para estas páginas.
Como de costume, Luís, estás um urban sketcher fantástico!
...um dia pleno...
...e gosto muito dos desenhos...
Estão fantásticos Luís! adoro a escolha do azul!
Estão ótimos, gostei da decisão do azul, a águada é da linha da caneta?
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