Ter uma criança de 4 anos, ainda por cima rapaz, dá-nos água pela barba. Hoje é um joelho esfolado, amanhã um nariz ferido, no dia seguinte arranhões, pisaduras, contusões várias. Desta vez foi uma queda de trotinete, em cheio nos paralelos da rampa de pedra... Aiiiiiii, só de escrever até dói! Depois de um curativo rocambolesco, com direito a gritaria e três adultos em pânico (a irmã mais velha também estava), o convalescente lá acalmou, deitado na cama dos pais. Uns minutos depois, adormeceu. E eu, ainda com os olhos molhados (sim, é embaraçoso admiti-lo mas eu também chorei), velava-o. Quando vi que o sono estava plácido e os sinais de desconforto superados, achei-o irresistível de tão querido, ali adormecido com a gaze na testa. E quis captá-lo num desenho...
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
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13 comentários:
arranhões, feridas, viroses, deslocamentos.... e no entanto são sempre uma ternura :)
...que amoroso está...
Tão querido e tão bem desenhado!!! Agora multiplica esses"desastres" todos por 3 e imagina...Ah, e prepara-te, porque é sempre a piorar, he he!:)
A minha neta, também com 4 anos, anda seeeeempre esfolada!!!
Belo desenho.
Lindo desenho.
Do que nos é dado a conhecer, de filhos e netos é e será sempre assim....
Esta imagem e texto dum tema que requer especial desvelo conduziram a um curioso intercâmbio dialogante. Aproveito para desejar as melhoras ao menino.
Espero que ele tenha acordado bem disposto no dia seguinte, pronto para mais tropelias e para apreciar o belo retrato!
que belíssimo desenho Miú!
que traço!
que saudades me dá do meu neto da mesma idade lá tão looonge:(
(Fátima Santos comentando )
Membro USKP e Celeste: Obrigada! São uma ternura, sim, e fazem-se perdoar num instante. Mas dão-nos cabelos brancos! E estes ferimentos na cabeça, como sangram copiosamente, são sempre um grande susto.
Teresa: Ui, por três? Socorro! Mas olha que eu não sou exactamente principiante nestas lides: já tenho uma filha com 22 anos. :) Só que, sendo rapariga, foi bem mais calma.
Ana: Não é a primeira pessoa a dizer-me que também há meninas turbulentas, mas a minha experiência foi diferente. A minha filha foi muito mansinha e ajuizada. Deve haver de tudo, naturalmente.
Pedro: Fico contente que tenha gostado!
Zeta: É verdade, a história repete-se geração após geração. E ainda bem! Muito obrigada pelos votos amigos. Sim, ele recuperou rapidamente. Ficou foi com um senhor galo... e uma cicatriz que, quer-me parecer, vai ficar marcada pela vida fora.
Rui: Acordou bem disposto sim, muito obrigada, e as tropelias recomeçaram, ora pois!
Fátima: Obrigadíssima! Ter netos longe é que deve ser difícil - para os avós mas também para os netos, que ficam privados desse carinho que só os avós sabem dar. :)
Que beleza de post - história e desenho.
Desejo as melhoras, mas deu um belo desenho!
É cada susto com os pequenos. A minha filha de vez em quando chega com as "medalhas" dos jogos da escola. Uma recuperação que saíu muito bem no papel.
Helena e Rosário: Muito obrigada a ambas!
Henrique: As medalhas são tantas que, acabada a infância, ficam promovidos a generais, eheh. Generais da brincadeira, sem dúvida.
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