Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 3 de maio de 2015

Do muito perto para o muito longe

No dia 1 estive em cascais. Era de manhã e ainda não havia muita gente. Sentei-me junto à falésia e comecei a desenhar a rocha que estava à minha frente. É um exercício que gosto muito de fazer. Desenhar do muito perto, para o muito longe. Fui seguindo a falésia com o olhar. Desenhei lentamente, pelo prazer de absorver cada linha que se vai encaixando na anterior. Quando terminei na linha do mar, inspirei  fundo e fechei o caderno. Não pintei. Um desenho termina quando tem de terminar.

2 comentários:

Miú disse...

Um belo esboço!

Maria Celeste disse...

...é assim mesmo, António...
...está quase perfeito...