Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 5 de abril de 2015

Páscoa

Faz esta Páscoa um ano, que comecei a escrever coisas junto aos meus desenhos. A propósito do workshop "a escrita e o desenho", que o Eduardo Salavisa e a Raquel Ochoa deram no Museu Arqueológico do Carmo, o Eduardo pediu-nos que fizéssemos um exercício, a realizar especificamente  no Domingo de Páscoa, em ambiente familiar, e onde escrevêssemos aquilo que o desenho pode não conseguir contar. Esse desenho pode ser visto aqui.

Antes não o fazia porque achava que estragava a composição. E que a escrita não era talvez importante. Coisa pateta essa, que os desenhos em caderno não são para ficarem bonitos, mas para contarem aquele momento e estória que queremos recordar.
Esta Páscoa, e um ano depois, voltei a desenhar. E a escrever. Todos os desenhos que fiz têm textos ou pequenas anotações, que as linhas e as cores não conseguem contar tudo. 

Boa Páscoa!

(a estória deste desenho pode ser lida aqui





6 comentários:

Pedro Alves disse...

No diário gráfico acontece o que nós queremos. Cadernos só com postais ilustrados? mais vale fotografar... ;) Obrigado pela partilha, os desenhos e as estórias estão fenomenais como sempre ;)

Teresa Ruivo disse...

Têm algo de cinéfilo, estes desenhos, tal como o da Páscoa do ano passado!Transportam-nos para a cena. Parabéns!

João Santos disse...

Sempre vibrantes as tuas páginas!

Miú disse...

Que giro este relato! É como se estivéssemos lá um bocadinho.

hfm disse...

Gostei da escrita e dos desenhos.

António Procópio disse...

Em boa hora decidiste "estragar" os desenhos com as tuas histórias.