Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

20 Dez.Lisboa | (A)riscar em família


1ª Paragem - Gulbenkian
Eu, a Marta e o Tomás iamos com o objectivo de participar no 69º Encontro de Diários Gráficos da parte da manhã, para mim as melhores horas para desenhar na Gulbenkian. A Luz e o canto dos pássaros são um espanto. Nesse dia estava um frio de morrer. Na rua marcava 5º.. Este ano nunca tinhamos tido tanto frio.

 A ideia seria a Marta e o Tomás (5 anos) participarem no Workshop da Cláudia Mestre, enquanto eu juntar-me-ia ao grupo coordenado pela Margarida Aguiar. Não passou de uma ideia, já que o Tomás assustou-se com tantas crianças :-) . Decidimos desenhar todos juntos (3) com o grupo da Margarida, onde encontrei alguns amigos, como o António Procópio, A Teresa Ogando e a Isabel Alegria..

Materiais Utilizados: 3 Cadernos desdobráveis artesanais (papel canson 250 gr), 3 canetas de tinta impermeável (preto) de marca branca. Aguarelas. Cola UHU

 
André
Escolhido o local, cada um começou a responder ao desafio lançado: desanhar natureza e arquitectura, usando caneta e aguarela. definir 3 planos. O 1º plano com caneta, o 2º com mancha e o 3º novamente com caneta. Juntou-se a nós o António Procópio. Cada um fez o melhor que pode e sabia :-).

Marta


Tomás


Tomás.

Capa e contracapa do caderno do Tomás. As castanhas vieram no final...


André

Do sossego e tranquilidade da Gulbenkian, partimos para a confusão do Chiado, onde apesar de tudo, conseguimos um lugar junto ao Fernando Pessoa. Eu e o Tomás continuámos a desenhar. Senti-me pressionado pela quantidade de pessoas que pararam para nos ver a desenhar. O tomás adorou o protagonismo :-). Quando paguei 1,5€ por um café, percebi logo porque havia lugares vagos....

André
Depois do passeio pelo Chiado, decidimos descer até ao Rossio, onde "tivémos" de comprar a bela castanha assada. Felizmente ainda não estavam no ponto. tivémos de esperar. Aproveitei para fazer uma composição daquilo que me atraiu naquele espaço.


André

 Começámos a descer em direcção ao Terreiro do Paço. Enauqnto o Tomás esperava para a foto com o P
Pai Natal, a outra criança do grupo (eu), entreteve-se a desenhar o Arco da Rua Augusta.

André

 O magnífico pôr-do-sol atraiu-nos em direcção à Ribeira das Naus, onde caminhámos até ao Cais do Sodré. Este local é a prova que a reabilitação do espaço público é fundamental para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
André

Já se fazia tarde, tinhamos de voltar para o Terreiro do Paço para assistir ao espetáculo "O fabuloso Desejo de Natal". Mas ainda deu tempo para parar nalgumas lojas de paragem obrigatória e sobretudo para lanchar e recuperar energias para o regresso.

5 comentários:

hfm disse...

Grande reportagem!

Maria Celeste disse...

...parabéns André e um bom Natal em família...

António Procópio disse...

Parabéns! Da próxima vez a família Procópio junta-se ao vosso trio.

André Duarte Baptista disse...

Obrigado celeste e Helena. Tive muita pena de não ficar para a tarde...
Desejo-vos um excelente Natal. Bjs e até breve

André Duarte Baptista disse...

Obrigado António. Fica combinado. Foi bom voltar a desenhar contigo. Bom para a família Procópio . Um abraço e bjs para as meninas