Fui ao Largo do Carmo como combinado. Quando começou o discurso de Vasco Lourenço puxei do meu caderno. Com a pressa, ao sair de casa, peguei no caderno que acabei há uns dias. Nem uma página vazia tem. Cheguei a casa e fiz este cravo vermelho com aspecto de ter sido pisado.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
9 comentários:
interessante, a mim lembrou-me sangue e logo a seguir outras coisas mais para o "politica que queria gritar" e não vou deixar aqui :)
Cheio de sentido este cravo esborrachado!
Foi um "inconseguimento", mas o cravo está bem bonito!
sim, sofrido...e bonito.
sim, sofrido...e bonito.
O caderno sem uma página vazia fez-me lembrar dos fotojornalistas que cobriram o 25 de Abril em 1974 e que andavam a contar os rolos de modo a cobrir tudo o que acontecia. A história a desenrolar e sem material para o registo.
Uma boa metáfora, este cravo :)
...gosto deste cravo...
...tem história...
Diferente dos teus habituais registos. Gosto muito!E com uma mensagem importante...
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