O Barbo é uma espécie endémica do Rio Guadiana. Muito apreciado na gastronomia.
A amanhar o peixe.
Uma vez que o Barbo tem muitas espinhas, principalmente na parte
posterior, é habitual cortar postas finas desta zona para fritar e
postas grossas da zona anterior para a Sopa de Peixe de Rio.
Depois de se fritarem e reservarem os enchidos e o toucinho - os galuchos, faz-se o refogado com cebola e alho. Este é o ponto de partida para o cozinhado bem aromatizado com coentros, poejos e hortelã-da-ribeira.
O pão é migado e, sobre ele, deita-se o caldo, o peixe e os galuchos.
9 comentários:
Água na boca...
Parece-me que conheço esta cozinha.
...mais uma saborosa aprendizagem...
Como deve estar deliciosa!
Muito bons Luís! Gosto muito destas reportagens gastronómicas. Nem sempre é fácil pintar manjares. O trabalho de linha é com a caneta "espátula" ou é uma ferramenta diferente? O traço parece ter ligeiras diferenças.
Um livro com receitas desenhadas seria um bom desenvolvimento para estes desenhos gastronómicos
É pena os desenhos não terem cheiro nem sabor para os partilhar também.
Os desenhos foram executados com uma Sailor Calligraphy pen e com uma Pilot Parallel Pen. Uns com uma; outros com outra e, ainda outros com ambas.
Fantástica reportagem, desenhos muito bons!
5 estrelas! Gosto bastante destas reportagens completas com texto e magníficos desenhos ainda por cima gastronómicos, um dos excelentes valores de Portugal.
O Vitor tem razão e eu já o tinha sugerido...
Um livro de culinária seria uma delícia também para os olhos. Deixo novamente a sugestão para uma parceria Amendoeira/Ançã.
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