A localização do meio urbano proposto para este worshop conduziu-nos ao Largo de São Pedro de Alcântara, num vistoso jardim com miradouro que nos mostra um ofuscante panorama das colinas alfacinha. Também podemos ver aqui um painel de azulejos da autoria de Fred Kradolfer (Zurique, 1903 - Lisboa, 1968) que apresenta e orienta na sua obra de arte os principais pontos citadinos que se avistam a partir desse local. Tal jardim cativa pessoas com a densa vegetação de flores, de arbustos, de árvores. Possui equipamento urbano adequado como o quiosque - bar e altos candeeiros citadinos em ferro forjado. A aproximação da própria Natureza, do lago - repuxo e dos bancos por lá colocados, convida o envolvimento de pessoas nesta área.
Nessa atividade obrigou-me a uma observação rápida das situações, do movimento da população local com direito de assentar, de ir e de vir. É um local público.
Procurei captar alguns movimentos rápidos de personagens que se deslocavam.Destaquei alguns dos testemunhos da vida quotidiana, de presença, de lazer e de contemplação, entre outros aspectos.
Quanto à didática do Desenho, utilizei caneta, marcadores e ligeiras aguadas a pincel. A Isabel sempre atenta, lembrou-me da essência do tema. Os elementos registados teriam de interagir com a vida humana. Como nota curiosa, com auxílio da caneta, justapus sobreposição de figura humana em algumas localizações. Julguei que poderia ser um processo errado, mas trocando impressões com a Cathy Gatland convenci-me que afinal estava correto. Por associação de ideias, tal pormenor de elementos apostos a vermelho, recordou-me a técnica utilizada na elaboração de filmes, o que de certo modo tem significado conotativo. É assunto para ponderar nos meus futuros trabalhos.
No final, estabeleceu-se um momento extremamente importante: magníficas intervenções e comentários das experientes instrutoras; também privilegiamos da partilha dos restantes “cadernistas”( a ver, também se aprende). Entretanto, não resisti e tirei fotografias de alguns trabalhos presentes, para posterior reflexão.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
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4 comentários:
Uma verdadeira lição!
Rosário, agradeço a opinião. Sugeria consulta dos desenhos postados pela Instrutora CATHY
GATLAND, "capturados" neste local e expostos no blog Urban Skhetchers.
Grande lição.
Obrigada, Elizabete.
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