Foi outro belo encontro! Gostei particularmente de ver muita malta nova interessada pelo tema e a acorrer pela primeira vez. A afluência tem sido exponencial.
Gosto particularmente destes encontros por estar a espiolhar os cadernos dos outros, tirando ideias para o meu próprio, e ficando espicaçado a fazer só mais um, e só mais um, e só mais um.

Um leãozeco a suportar um arcaz em teca, junto com mais três amigos. Tentava meter-me medo, mas, visto de cima, os bichos não metem tanto medo.

Este sim, metia medo! Na secção da faiança, este terror deglutia vorazmente um qualquer alimento de cerâmica mal esculpido. O suco desse alimento escorria pelo peito do animal abaixo, caindo no colo. Os conservadores do museu não ousaram sequer etiquetar esta visão infernal inominável.

Um toucador arte nova. Ah! geometrias puras, fácil de desenhar. Ao lado espreitavam peças de mobiliário românticas ecléticas, cheias de torneados, a meterem medo ao desenhador. Só o Mário L. aguentou o forte do mobiliário do romantismo!

S. Jerónimo, por um mestre flamengo, do qual já não me recordo o nome. Fiquei impressionado e influenciado pelo tipo de desenho que os pintores da época faziam sob a cor na tela, evidenciado pelas reflectografias apresentadas na exposição temporária. Uma linha quase clara, com tramas direccionais, qual storyboard para banda-desenhada. Também fico sempre perturbado quando vejo este quadro, pela torção do abdómen de S. Jerónimo, que faz com que a caixa toráxica pareça uma peça solta no esquema do seu corpo magro.
5 comentários:
Belos.
Excelente contributo Pedro. E desenhos fabulosos. Gosto do teu texto!
gosto especialmente do São Jerónimo. (:
Encontro bem documentado.
Obrigado a todos! :) Com a malta toda à volta a desenhar é mais fácil soltar os riscos! Faltam os do exterior. Espero conseguir hoje à noite.
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