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A quinta das Conchas ao Lumiar era a casa de verão de Faria Mantero que a doou ao Estado; tal como doou o seu palacete ao Restelo hoje propriedade da Santa Casa da Misericórdia.
Arranjaram a quinta transformando-a num dos belos parques da cidade e deixaram, a meu ver muito bem, ficar a mata onde estava instalada a casa, um palacete que já conheci abandonado mas não em ruínas. Nestes anos nada lhe fizeram a não ser emparedar a porta e as janelas debaixo. Ficou com um ar fantasmagórico mas donde o sublime se ausentou - um desleixo, uma ruína que Mantero não deveria gostar de ver.
Hoje quando passei desenhei-a de fora da quinta das Conchas por entre o casario da Alta do Lumiar.
Será que a Câmara, actual proprietária, não pode fazer nada por este esqueleto cujo destino actual é a perfeita ruína?
6 comentários:
espera-se...
e este desenho está mesmo bom!
Primeiro vamos consultar os Planos de Pormenor.
Uma construção tem alma quando tem
gente a entrar, a sair...
Que fantasma que fica quando está
tudo tapado..
Não precisa dar um uso,colocar obras de arte,etc..
Apenas um mirante:você sobe para ver a
paisagem.
Parabéns pelo Desenho.
Será uma obra traduzível em votos?
Caso contrário não tem sorte nenhuma (para além do bonito desenho).
"Poder, pode, mas não é a mesma coisa."
Acredito que hajam colegas arquitectos na Câmara alertados para este caso.
Que brevemente seja este também prioridade de atenção (:
Fica aqui este 'alerta' desenhado...
~
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