De fora para dentro.
Do antigo Pateo do Ginjal para dentro da “outra banda”, Lisboa. Ou vice-versa. Depende de onde olhamos.
“Mas todo este tempo não estive a reparar para nada.
Tudo isto foi uma impressão só da pele, como uma carícia.
Todo ente tempo não tirei os olhos do meu sonho longínquo,
Da minha casa ao pé do rio,
Da minha infância ao pé do rio,
Das janelas do meu quarto dando para o rio de noite,
E a paz do luar esparso nas águas!”
- In Ode Maritima, Fernando Pessoa
11 comentários:
óóóóó-óóóóóóóóó-óóóóóóóóóóóóóóó
(o vento lá fora).
Álvaro de Campos
Afinal, vendo a decoração em ferro forjado, à minha esquerda, julgo perceber porque desafiando, desafiando, dizias que estavas de pernas para o ar…
Agora, a sério, não vou enunciar aqui todos os aspectos que observo neste registo que considero deveras interessante. Cito apenas, entre outros, desde o historial, ao suporte,à aguada, à minúcia das arcadas de Lisboa, ao texto de reflexão. Simplesmente espantoso!
Muito descontraída pelos laranjais da Quinta da Atalaia.
Concordo com o comentário de Zeta. É um trabalho muito bonito, com uma construção extraordinária.
Galeota, tiveste por lá, foi ?
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Zeta, que bom ler esse olhar mais atento, que se prenderam pelas arcadas! E é verdade! Quase que se vê o Martinho da Arcada... :D Obrigada, cara almadense.
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Louis, o poeta que citei, acaba de mostrar interesse por esse outro poeta que tu citaste. Talvez se queiram conhecer...
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Talvez possamos proporcionar-lhes um encontro no Martinho da Arcada, que quase vês do Ginjal...
Excelente composição! Margem sul, margem cool! Cumprimentos de uma ex-almadense.
Luís, quer-me cá parecer que o encontro seria uma frustação: ora aparecia um. ora aparecia o outro. no fundo, cada um deles, resmungaria a falta de comparência do outro...
ahaha
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Erica, "Margem Sul, Margem Cul" Gosto disso! Quem é boa pessoa, sabe sempre de onde vem :P
Penso que não, não daria por isso. Exaltaria a companhia dos outros, que também estariam presentes e talvez escrevesse qualquer coisa assim:
«(...)
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Com tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
(...)»
«(...)
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Com tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
(...)»
- no diário gráfico verde, a 8 de Março de 2010, numa conversa entre o Luís e os Heterónimos.
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Isto é que é Obra!
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