Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 30 de julho de 2017

Lusófona Summer School - Urban Sketchers

Tive oportunidade e o privilégio de integrar o grupo de formadores da iniciativa Lusófona Summer School - Urban Sketchers
A minha sessão ocorreu no passado dia 21 de julho. Foi um misto de emoções, pois voltei à casa onde me formei enquanto arquitecto e foi aqui que despertei a minha paixão pelo desenho. Pela enorme gratidão que tenho à instituição, não podia rejeitar o convite da Filipa, por quem nutro profunda admiração, não apenas pela qualidade do desenho, mas também (e sobretudo) pelo trabalho que tem desenvolvido em prol do desenho de observação. 


 Para preparar o workshop, fiz alguns desenhos uns dias antes.

O 1º exercício - "Com Bic também se desenha"

Estação de Comboio Torres Vedras - A casa do administrador

3º Exercício - "Desenhar ao Contrário" - 1º a mancha e de seguida desenhar com a mão contrária à mão dominante.


Casa de praia entre Santa Cruz e Amoeiras. (com a mão esquerda)

Antes de iniciar a sessão, visitei o Museu Bordalo Pinheiro, acabando por decidir que a parte prática da sessão seria realizada neste espaço.


Quando cheguei, tive oportunidade de fazer este desenho rápido dos edifícios da Universidade.


A minha apresentação consistiu sobretudo no papel que o desenho assume no meu quotidiano, entre o lazer e a profissão. Após a apresentação seguiram-se os exercícios.

Os formandos acolheram muito bem os desafios. Um grupo fantástico, onde a maioria está a iniciar -se no desenho em cadernos, o que ajuda sempre - ainda não têm muitos vícios ou ideias pré-concebidas.
Estavam reunidos todos os ingredientes para uma manhã produtiva.

 

 

Durante os exercícios pediram-me para fazer um desenho rápido daquele local, para memória futura.


Depois da sessão, houve piquenique no Jardim do Campo Grande.
Obrigado a todos pela oportunidade e pela entrega.


2 comentários:

Bruno Vieira disse...

Boa iniciativa, é sempre bom voltar às origens com outros olhos.

André Duarte Baptista disse...

muito obrigado Bruno