Já passaram 4 anos desde que o Eduardo Salavisa nos deixou e eu nunca consegui mostrar o último desenho que lhe fiz.
Até hoje.
Finalmente consigo o fazer.
Foi criado no dia em que me desenhou no famoso cadeirão, aquele que daria origem ao seu derradeiro livro e a uma exposição tão emotiva em que continuou com tanta coragem a desenhar mais amigos.
Foi mesmo até ao fim a sua tremenda generosidade.
Foi desenhado num dia de verão em plena pandemia... Eu com as pernas nos braços da cadeira (virada para ele e com o meu caderno nas pernas) e com os pés descalços e, ele, sossegado, tranquilo e satisfeito rabiscando no seu pequeno caderno.
Tenho saudades tuas, Eduardo. Fazes falta.
Mas sei que nos segues lá bem de cima...
2 comentários:
Lembras bem, que saudades
Também nunca mostrei o meu. Obrigado pela homenagem. Saudades...
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