Nas noites frescas depois dos escaldantes dias alentejanos, os canchos (como são ali chamados os enormes afloramentos graníticos) ficam a irradiar calor até de manhã.
Deitados de costas na pedra quente olhávamos o céu imensamente estrelado - a casa não tinha electricidade nem na aldeia havia iluminação pública - e víamos passar o Sputnick. Muito mais tarde, quando vi um Sputnick no museu, fiquei impressionado com a pequenez daquilo que se via tão bem. Explicaram-me que as órbitas eram baixas (por isso muito rápidas) e que o satélite ainda apanhava luz do sol.
Deitados de costas na pedra quente olhávamos o céu imensamente estrelado - a casa não tinha electricidade nem na aldeia havia iluminação pública - e víamos passar o Sputnick. Muito mais tarde, quando vi um Sputnick no museu, fiquei impressionado com a pequenez daquilo que se via tão bem. Explicaram-me que as órbitas eram baixas (por isso muito rápidas) e que o satélite ainda apanhava luz do sol.
Não sei se seria uma observação cientificamente correcta mas para mim é uma realidade indesmentível!
1 comentário:
Lindo
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