Quando entrei naquele forte pela primeira vez, a porta estava aberta, mas lá dentro não havia vivalma: eram baluartes, revelins e casernas que se degradavam. Mas agora, o quartel-general do Festival Traço, tem uma nova vida. Aqui, a tarde é escassa, apetece apreender cada ângulo deste edifício único. E não é só a escala que impressiona, é o próprio desenho da fortaleza. Visto de cima, tudo parece racional, numa simetria inegável à medida que passamos as várias portas de entrada, em direcção à Casa do Governador. Mas assim que nos afastamos desse raríssimo eixo de simetria, as mesmas paredes passam a ser labirínticas, um pouco sombrias até. Foi uma dessas vistas, que desafiam a simetria do forte, que pude contemplar a cidade, o aqueduto e o vizinho - e não menos imponente - Forte de Santa Luzia. Dizem estar Badajoz à vista, mas só vejo o horizonte azul da distância.
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
2 comentários:
Fa-bu-lo-so!
Lindo
Leonor Janeiro
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