A jornada foi preparada
de véspera. Enquanto uns levantavam os dorsais que dariam acesso à Mais Bela
Corrida do Mundo, um pé lesionado e uma preguiçosa inteiravam-se dos horários dos comboios Peso da
Régua – Pinhão – Peso da Régua.
Chegado o dia, havia um certo
nervoso miudinho mesmo para quem só iria correr para apanhar o comboio.
Na margem esquerda do
Rio Douro, milhares de pernas davam tudo para chegar ao fim. Na margem direita,
o comboio levava-nos por um passeio admirável.
O Pinhão tem aquela
graça de localidade pequena em que os locais, viciados em tanta beleza,
desvalorizam “a marginal é por ali, e é isto, não há mais nada”. E é isto?
Miguel Torga disse que o
Douro era um “poema geológico”, um “excesso de natureza”.
Ah se eu pudesse
contar-vos sobre o Gaivão Branco 2013... (isto sou eu que digo)
1 comentário:
Gostei muito da atmosfera verdejante. Crias curiosidade no que escreves...
Enviar um comentário