Sobre este desafio pensei desenhar a Igreja de Monserrate e o Chafariz do Carmo, entretanto, resolvi pesquisar e vi que pelo meio existiam outros pontos entre estes dois locais que também serviram de "modelo" ao artista português. Assim, fiz o percurso a pé desde o Rato (Monserrate) até ao Largo do Carmo, com uma paragem pelo meio na rua do arco de São Mamede (escolhi a perspectiva de baixo por ter melhor luz naquele momento) e outra no Miradouro de São Pedro de Alcântara (aqui preferi a vista iluminada, ao Miradouro (que também estava um bocado sombrio, pois já passava das 16h).
Uma das coisas que gosto no desenho com este meio é que o traço fica tosco, imperfeito, já que a superfície do tablet escorrega, não oferecendo a resistência do papel. O que se pensa que poderá ser um desenho mais rápido, acaba por o não ser, porque o desenho neste suporte pode tornar-se infindável, não só porque o suporte não se gasta, mas também porque permite usar diferentes camadas, sendo possível continuar a experimentar numa nova camada sem estragar o que já está feito. Porém, um inconveniente de se desenhar com o tablet na rua, é a questão
da luz, que, sendo mais intensa do que num espaço fechado interfere um
pouco no écran.
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Igreja de Monserrate, Lisboa, 23 novembro 2016. |
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Rua do Largo de São Mamede, Lisboa, 23 novembro 2016. |
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Vista do Miradouro de São Pedro de Alcântara, Lisboa, 23 novembro 2016. |
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Largo do Carmo (já ao final do dia, tudo era já meio cinzento, sem contraste), Lisboa, 23 novembro 2016. |
6 comentários:
Fantásticos!
Obrigada, Rosário.
Óptimos desenhos, parabéns.
Queremos ver mais
Ganda Dilar! Sempre a surpreender!
...muito giro...
Surpreendente, é o termo.
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