Depois da "crowded" breve comunicação da Elizabeth Alley a todos os participantes (470!), no edificio Benzie, a sede do simpósio, foi um procissão de sketchers para o adjacente jardim de All Saints, onde todos procuravam o seu workshop, tentando distinguir o pequeno letreiro sobre a cabeça do seu formador acima da multidão.
Era a minha estreia em workshops num simpósio e escolhi acompanhar um do principio ao fim. Acompanhei o do Norberto Dorantes, um sketcher argentino que, descobri, desenha divinalmente (AQUI), e que nos propunha "Ângulos Extremos". Com a sua simpatia e simplicidade, desafiou-nos a mudar o ângulo do que vemos (e desenhamos), desviando-nos do óbvio olhar "de frente". "E se levantarmos o olhar? Ou o baixarmos? Ou mesmo se inclinarmos a cabeça, colocando essa inclinação do horizonte no nosso caderno? Com isso, podemos acrescentar interesse ao desenho, mais dramatismo ou até dinâmica.
O local escolhido prometia: era a confluência de 2 canais, rodeado de edificios, com muitos ângulos interessantes. Mas depois de alguns ameaços iniciais, a chuva decidiu ficar e tivémos que trabalhar debaixos dos toldos do (apropriadamente chamado) Rain Bar (na foto está mais favorecido).
Começámos com alguns pequenos exercicios de "thumbnails", para explorar o novo olhar proposto, para logo a seguir desenvlver um desenho maior.
Quando o bar abriu ao meio-dia, pudémos abrigar-nos no interior e continuar com outras duas propostas de desenho.
Almoçámos mesmo ali para dar tempo para os workshops da tarde. Mas esses ficam para o próximo post.
2 comentários:
Esses desafios de sairmos da nossa "vista" de conforto são sempre muito interessantes. Gostei da escolha e do que fizeste ! Vou tentar um destes próximos dias...
...bela reportagem e a foto ajudou ...
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