Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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domingo, 20 de dezembro de 2015

S. Julião da Barra


Cheguei tarde ao encontro no Forte de S. Julião da Barra.
Havia ainda que circular para ver tudo e depois saber escolher o ponto de vista.
Dia tempestivo com vento, chuva e frio.
Caderno gigante com as folhas sempre a esvoaçar.
Um recanto escondido para a aguarela secar.
A bandeira ali a imponente remete para a fortaleza de um país que já não pode ser de pedra, cal e teimosia...


Entrei depois para me aquecer.
Matias sempre a chamar por mim. Era a vez da Ketta ficar com ele.
Entrei na cisterna e voltei a sair.
Procurei o que desenhar e voltei a entrar na cisterna.
Com a noção do escasso tempo, lancei-me para os arcos e pilares.
Ficou inacabado. Ainda bem. Gosto assim dos espaços em branco...

3 comentários:

Maria Celeste disse...

...o forte á tarde não queria ser desenhado...

Teresa Ruivo disse...

Esta aguarela ao vivo estava espetacular. Só podia ser tua Mário!

Bruno Vieira disse...

Perspectivas muito boas, um registo interessante