Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Uma aventura Kafkiana em vésperas de Natal.

Cheguei à Loja do Cidadão às 7:45. Apesar da loja só abrir às 8:30 já tinha uma grande fila. Aproveitei para desenhar. Quando a Loja abriu fiquei com a Senha 34 para a Segurança Social. Entretanto fui aos correios tirar cópias. Cheguei não havia ninguém. Mas o funcionário perguntou se tinha tirado senha. Percorri a loja do Cidadão para ir buscar a senha junto à entrada. Era o número nove. Cheguei ao balcão dos correios que continuava vazio. O senhor chamou o número 4, ninguém, n´5,6,7,8 e nove. Chegou a minha vez. Tiradas as fotocópias, voltei para a Segurança Social. Esperei até às 10:30 pela minha vez. Depois de ver a documentação a senhora disse-me que a declaração que a minha escola tinha passado, estava incompleta. Faltava um pequeno (para mim muito pequeno) detalhe. Tinha de regressar depois. Voltei a tirar senha, a senha 154. Fui à escola pedir que a declaração fosse corrigida. Regressei por volta das 13 horas à Segurança Social. Ia no número 89. Desespero. Decido perguntar se iria ser possível ser recebido hoje. Uma funcionária muito simpática recebeu-me os documentos e desejou-me um Feliz Natal.
Uma história dentro da história:
Enquanto esperava desenhei. Estava a pintar os meus desenhos quando uma menina de 4 anos se aproxima de mim: "Eu sei pintar muito bem" disse-me. Como não lhe respondi de imediato acrescentou: "As tuas canetas são muito giras"; e ainda: "Principalmente aquela cor de rosa". Emprestei-lhe a caneta e disse que podia pintar os números dos balcões. É por isso que a segurança Social tem, no meu desenho os números cor de rosa.

1 comentário:

Maria Celeste disse...

...adoro estas histórias...
...um optimo Natal para toda a família...