Este Sábado, de caderno aberto e canetas em punho, decidimos (a) riscar o Património Arquitectónico de algumas cidades portuguesas.
Agora que olho para aquilo que fazemos, acho que arriscamos muito mais que o Património. Arriscamo-nos a sair da nossa zona de conforto, quando decidimos sair da nossa cidade, onde também iria haver um encontro, para rumar cento e cinquenta quilómetros a norte, debaixo de uma chuva impiedosa que nos obrigou a ir com tanto cuidado. Arriscamo-nos a levar connosco um grupo tão divertido, que à vez falam e se calam contando as suas estórias. Arriscamo-nos a partilhar um almoço num restaurante de província, tão bom e tão barato. Arriscamo-nos a conhecer gente nova, e um lugar encantador pela primeira vez. Arriscamo-nos a desenhar coisas que nunca tínhamos desenhado antes, desafiamo-nos, e surpreendemo-nos no final.
Foi assim em Tomar, onde fomos tão bem recebidos, e deixámos a promessa de voltar.
Enquanto desenhava a famosa janela do Capítulo, neste Manuelino desconcertante e encantador, pensava no desenho original, com tantos séculos, aquele que alguém imaginou e depois colocou no papel, e os brilhantes artíficies da pedra, que com o seu trabalho fizeram, também eles, um pedaço incrível da nossa história.
5 comentários:
E o desenho ficou bem melhor com o azul do céu a enquadrar a janela.
Tens razão Filipe... Nelson, já tinha comentado, mas reforço, invejo a tua coragem. Parabéns
Que maravilha!
mto bom. não me embrava daquele diafragma/espiral da janela de cima...
Sempre desenhos com carácter.
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