Festival TODOS - 6ª feira

Na 6ª feira dia 13 foi o dia (melhor dizendo, fim de tarde/noite) de desenhar o festival Todos.
O aquecimento começou em frente à Fundação Mário Soares, sentado no muro, enquanto esperava por mais desenhadores.

Ao subirmos a Rua de São Bento entrámos numa loja de, quase se pode dizer, antiguidades. Daquelas que tem uma série de produtos que já se vêm nas nossas memórias, do género do restaurador Olex, a pasta medicinal Couto, as línguas de gato, os sabonetes de alfazema e tantos outros que já não via há muito tempo. Entre eles estavam os brinquedos de plástico que apelaram logo à minha juventude.

Um pouco mais acima na Rua de São Bento estava um pintor a trabalhar na rua e, enquanto mordiscava um pão com chouriço que entretanto comprei, decidi desenhá-lo rapidamente.

De seguida veio uma paragem no Jardim da Amália onde estava a decorrer um concerto num ambiente muito sereno. Este desenho acabou por ser quase cego, não por não olhar para o caderno mas por não se ver quase nada, já que a luz era residual e estava centrada principalmente nos artistas.

Por fim acabei a noite no espectáculo dos Romafest, ja na zona de Santos. Fiquei maravilhado com aquelas danças e todo o ritmo que praticamente nos impedia de ficarmos quietos. No final do concerto vieram dançar para o nível do público, no centro de uma roda formada por todos, e só a intervenção da organização é que fez com que a festa acabasse, porque os artistas não estavam com vontade nenhuma de ir embora.