Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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domingo, 14 de novembro de 2010

O tribuno do café

Um café, uma torrada, e um retrato do estabelecimento. O do centro-esquerda queria pagar uma cervejola a toda a gente, mas antes submetia-os a um discurso improvisado a esse propósito, que se arrastava um pouco (daí o ar de tribuno)...entre risos, bocas foleiras, galhofa geral e caos generalizado, apanharam-se expressões giras...conheciam-se todos, estavam em casa.

nota: O do centro, de óculos e ar calmo, olhava com benevolência para a simplicidade dos seus congéneres, por cima do exemplar da Bola que momentos antes analisava com ar compenetrado. 

5 comentários:

B.Braddell disse...

Like it!!!!sao fabulos os tracos e a a formas como a mancha e linha dao as feicoes!!!espectaculo....

César O Figueiredo disse...

Fantásticos!! Gosto muito.

hfm disse...

Gostei. Muito.

António Araújo disse...

Desenhar directamente a tinta é libertador. Abraçamos o desastre quase certo e às vezes até temos sorte no resultado final. Os deuses enchem as velas dos incautos :D

(e quando não sai bem, que é quase sempre, deitamos fora o resultado antes que alguém veja :D)

Henrique Vogado disse...

Deliciosos.
O do canto superior esquerdo fez-me lembrar das caricaturas do Francisco Zambujal n'A Bola.

O resultado de algumas manchas que definem rostos. Muito bom.