Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Challenge XXXIII- Processo

Como a hipótese e a vontade para desenhar me surgiram no metro, não consegui fazer um registo muito detalhado do meu processo mas lembrei-me de separar e três desenhos que deixei nas 3 fases pelas quais costumo passar. Aquilo que mais gosto de desenhar são pessoas.

1. Começo por fazer um esboço muito rápido. As linhas gerais de movimento. Muitas vezes os meus desenho ficam por aqui porque gosto da energia e vida que têm. Os materiais vão variando, mas costuma ser uma caneta de ponta 0.3, lápis 3B ou um lápis de cor. Se estou inspirado e tenho à mão, uso tinta da china num waterbrush (mas é muito raro)

2. Se decido continuar, começo a traçar mais e mais, indo completando as formas.

3. Se pinto, normalmente faço-o em Photoshop. Habituei-me a isto por permitir pintar de forma opaca, homogénea e lisa, que é algo que aprecio muito. De vez em quando tento usar aguarelas, mas tenho tanto jeito para isso como para lagares de azeite.

Para este desenho usei uma caneta de ponta 0,3 para os apontamentos rápidos e uma 0,6 para acrescentar algum peso à linha.

Sem comentários: