Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Marvão à vista lá de cima

O fim de semana em Marvão foi mesmo fantástico. Desenhar, desenhar, desenhar, conviver, desenhar, desenhar,...... Pela manhã fomos visitar o Castelo de Marvão. Eu tenho vertigens, mas a minha curiosidade supera-as e por isso subi à torre, que por sinal é bastante alta. A vista é simplesmente extraordinária. Achei muito interessante o contraste entre o castelo e o verde interminável dos campos. E claro tinha de desenhar. Encostei-me ao muro  e comecei a desenhar. Durante o desenho tudo decorreu normalmente. Foi um desenho que me deu muito prazer fazer porque não é comum ter oportunidade de desenhar tão alto. Mas quando o terminei e me preparava para pintar as vertigens chegaram com força. De repente o castelo parecia estar ainda mais alto e o passadiço parecia encolher. E com umas pinceladas rápidas pintei o verde, a cor que mais contrastava com as muralhas. Desci rapidamente. Suspirei de alívio. Mas se fosse preciso voltava a subir e desenhar de de novo.

9 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Ficou óptimo António. sabes porquê? Porque dá vertigens só de olhar!

Rosário disse...

Que vertigens que dão tão bom desenho!

L.Frasco disse...

O que eu gosto dessa mancha verde!! É que sente-se mesmo a profundidade da cena.

nelson paciencia disse...

Gosto mesmo deste desenho...

João Santos disse...

Também não gosto nada de alturas, mas neste caso valeu bem a pena enfrentar o medo, fico mesmo bom!

Pedro disse...

O castelo está mesmo a pairar nas alturas. Parece o pedregulho fotografado pelo Castello Lopes.

Maria Celeste disse...

...arrepiante...
...e o desenho está arrepiantemente bom...

Marilisa Mesquita disse...

uau!

cláudia mestre disse...

Mais um magnífico desenho teu de Marvão! Penso que tenho visto todos os que publicaste e estão mesmo lindos António!