Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Fão


No processo de representação dá-se uma negociação. Algo que fica lá, e algo que passa para cá. No papel, está o desenho de um objecto imaginado. Mas este objecto é igualmente projectado no desenhado. Assim, passa a ser também ele uma representação, uma materialização de um imaginário.

Fão, Portugal, 23.06.2014

8 comentários:

margarida disse...

Lindo!

Maria Celeste disse...

...as 3 linhas que saem da margem mais longe vão para o objecto imaginado, cuja sombra parcial se reflete na água?...

Manuela Rosa disse...

Uma lição!

Tiago Cruz disse...

obrigado pelos vossos comentários!
Celeste, peço desculpa mas não percebi a tua pergunta…

Cesar disse...

Tiago, como já comentei no FB aqui repito: que belas manchas que tão bem recebem o traço que lhes puseste em cima! gosto muito.

Tiago Cruz disse...

Muito obrigado Cesar.

Pedro Loureiro disse...

Muito bom Tiago!
Fazes as manchas primeiro e só depois as linhas?

Tiago Cruz disse...

Obrigado Pedro. Neste caso sim… procuro primeiro apreender alguns volumes e a luz e, só depois, vou lá com a caneta para representar os restantes objectos. Mas a escolha relativamente ao que é representado com mancha ou com linha é intuitiva. :)