Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Hamburgo sob um calor abrasador...

A memória mais forte de Hamburgo será para sempre a temperatura elevadíssima e o calor húmido que senti e para o qual não estava de todo preparada... Antes de ir até comprei um corta-vento para  para os ventos frios e a chuva... Foi mesmo muito difícil, tanto que quase não desenhei por lá. E quando o fiz foi no refúgio das noites mais frescas ou de espaços com temperaturas amenas onde descansei.

Trago boas memórias de novos amigos que fiz por lá e que espero ver em breve; de uma manobra incrível de um cargueiro enorme a poucos metros da área mais turística do porto e do local onde me sentei a ver; de um concerto de luzes e repuxos de água ao som de tango deitada na relva com milhares de pessoas a desfrutar de um pôr-do-sol (lá anoitece muito mais tarde do que em Lisboa) a 30º C; do belíssimo jardim Japonês no Garten und Blumen; da imagem imaginada do que será o enorme Lago Alster coberto de gelo em estado de "caipirinha" como eles dizem; do tanto verde por todos os lados; das Histórias da área do Porto e dos Armazéns de Hamburgo e a forma como toda aquela área sobreviveu às duas grandes guerras mundiais e se reconstruiu. E a cereja no topo do bolo: a cidade de Lüneburg que visitei e que fiquei a achar que deve ser a "Óbidos" ali das redondezas.

Proost!

Lago Alster

Café Speicherstadt



1 comentário:

Henrique Vogado disse...

Não imaginava essas temperaturas, mas fiquei a conhecer um pouco mais cidade. Boas viagens.