(cont.)
Enquanto a cidade se veste de cores, as pessoas vão chegando - mais cedo - de cadeira e banco debaixo do braço. Escolhem o lugar onde querem ver passar a figura e deixam-se ficar pacientemente... têm ainda muitas horas pela frente.
No Campo concentra-se um mar de gente à espera de integrar o início da procissão e também muitas pessoas se juntam apenas para assistir. O percurso da imagem, não sendo muito grande, leva horas a fazer-se ao ritmo imposto pelos homens de opa vermelha que transportam o andor e fazem parte da irmandade.
A integração na procissão é absolutamente hierarquizada, pré determinada e de manifesta aceitação popular. Depois da figura passar (levada aos ombros apenas por alguns) vêm as mulheres numa massa compacta (vestidas -maioritariamente- de preto) depois vêm as
instituições socais e governamentais. A ilha mostra-se e parece não faltar ninguém na «passerelle»... os últimos são os Bombeiros Voluntários. O andor é pesadíssimo e quando regressa ao ponto de partida já o sol desapareceu faz algum tempo. As pessoas vão desmobilizando e vão ao encontro da família e/ou amigos que por ali se encontram para jantar nas barraquinhas com comes e bebes. Os toldos da feira com venda de artigos diversos (doçaria, roupa, artesanato e quinquilharias...) permanecem abertos e ao serviço de todos...
3º dia.
O terceiro dia da festa (o dia seguinte à procissão) é feriado. Começam por fazer-se as «arrematações» de gado e depois usufrui-se de toda a infraestrutura montada para o evento. Este ano a iluminação é prolongada (até o próximo fim de semana) acompanhando o encerramento das «barraquinhas» e... para o ano há mais!
2 comentários:
Como este ano não estive aí nessa altura foi bom rever tudo pelos teus desenhos, fotos e reportagem. Obrigada.
...bela reportagem...
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