Reparei no Desenhar com Teresa Ruivo enquanto planeava passar por Lisboa. A sua abordagem remete-nos à essência de quem somos e dos detalhes que nos moldam, a nós e aos outros. Achei interessante a sua relação com a escrita, os desenhos fluidos, com muita experimentação e influencia emocional, onde desenhar pode ser isento de exigências gráficas e recurso para nos libertarmos ou nos reconciliarmos com realidade.
O desenho acaba por ser um pretexto para ligar pessoas, normalmente importa mais o conteúdo ou o acto de desenhar do que o grafismo ou legibilidade do desenho.
O desafio era de desenhar pessoas paradas e em movimento, pela linha, pela mancha e pelas duas. Figuras não é a minha praia e desenhar com mancha ainda é uma novidade inconstante, mas é bom recuperar desafios com um âmbito mais descontraído.
Encontrei um grupo de desenho muito amável e interessado no que cada um arrisca, são todos diferentes e procuram conhecer a paleta de todos, moldam quem são nas diferenças que os atraem.
Obrigado Teresa Ruivo ;)
8 comentários:
A experiência da Teresa é muito motivadora! E que desenhos tu tens tão bons!
Que pena tenho de não ter conseguido ir...
Objectivos bem conseguidos. Gosto. Muito.
Não só desenhas bem, com refletes e escreves com grande pinta! Parabéns!
Se fosses aos Ídolos dos desenhos, já estavas na final.
Obrigado a todos.
Mário, esteve óptimo para apanhar figuras em posições interessantes... e nem é dos temas que costumam me desafiar.
Manuela Rolão, todos os sentidos se cruzam, o universo converge, gosto do perfume da atmosfera de um desenho assim como da poesia e vibração musical que o gesto deixa no registo, reflexo de cada um.
Rita, não exageres, se me tivesse sentado do outro lado do museu, estavas transformada em bonequinho.
Grandes desenhos, e grande reflexão sobre o desenho. Pela parte que me toca, muito, muito obrigada!
Gosto da sua ilustração Bruno e apreciei os cadernos feitos por si. A Teresa Ruivo trouxe-me motivação e o Bruno também. Aliás, é o grupo todo e a sua dinâmica que me vai transformando no que sou hoje, uma sketcher compulsiva, com dom natural ou não, pouco importa.
Enviar um comentário