Enquanto
desenhávamos o jardim japonês sentadas num confortável sofá no
interior da Gulbenkian, depois de termos estado ao frio lá fora, a Sofia Pereira, a
Maria Celeste Canongia Lopes, eu, e ainda a Rosário Félix, que nesse momento se aproximou, partilhámos o quanto nos sentimos bem na Gulbenkian. É realmente
um lugar de excepção, um lugar que sempre nos faz sentir bem-vindos, um
lugar caloroso que está no coração de quem gosta de Lisboa.
Este jardim interior, na proximidade do Grande Auditório é uma pérola, e se nos deixarmos levar por ele, transporta-nos por breves momentos para o Japão tradicional.
Um jardim japonês conduz-nos por si só a uma atitude contemplativa da Natureza, representando todo o Universo num pequeno espaço. É a sua simplicidade que nos dá essa possibilidade, que nos liga à essência das coisas.
Tarde do Encontro no Solstício de Inverno nos jardins da Gulbenkian. Aguarela e lápis de cor em diário gráfico.
Jogo de reflexos que prolongavam as árvores para o interior do edifício, criando um diálogo intenso entre espaço interior e exterior, que se interpenetravam.
3 comentários:
...gosto muito destes desenhos que me recordam este belo encontro...
A Gulbenkian continua a ser um lugar único! O teu desenho retrata bem esse "bem estar" que sentimos nesse espaço!
Sim, sem dúvida que a Gulbenkian é um lugar mágico que favorece as criações artísticas que resulta em criações mágicas como esta!
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