A minha irmã agora faz equitação, enquanto estava à espera dela desenhei este cavalo chamado limão que estava numa box, muito rapidamente porque o cavalo estava sempre a mecher-se, acho que nunca tinha desenhado tão rapidamente, gostei muito do processo e do resultado final
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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
domingo, 31 de outubro de 2010
Challenge XXXIII
Passei o fim de semana em Espanha, Granada numa visita de estudo e à vinda passámos por Córdoba para visitar a Mesquita. Aproveitei para desenhar. Lá desenhei a lápis, em casa passei o desenho a caneta, dei-lhe umas aguadas e por fim dei-lhe cor.
Challenge XXXIII - O Processo
Faltavam cerca de 40 minutos para o comboio partir. Encostei-me a uma máquina de chocolates, tirei o caderno, olhei em volta para escolher o tema e começei o desenho... A "vítima" foi uma senhora que tranquilamente dava festas num coelho doméstico, enquanto este tremia com os ruídos e movimentos envolventes.
Primeiro, e num gesto rápido, defini as formas e linhas com uma caneta preta rollerball fina da Uni-Ball.
Depois, com um pincel com reservatório de água, passei as aguarelas (em pastilha da Van Gogh) para dar cor. Dei um tempo para a secagem, fechei o caderno, e entrei para o comboio...
Já em casa, e de volta ao desenho, voltei a passar com caneta preta, para reforçar as linhas esbatidas pela aguarela e para aperfeiçoar alguns pormenores... Estava, então, terminado!
sábado, 30 de outubro de 2010
A Romã
No outro dia entre passeatas pelo Pulo do Lobo, alí ao pé de Mértola, fui desafiado para ir à caça de romãs. Os arbustos estavam carregados mas os pássaros já lá tinham chegado primeiro. As copas estavam cheias de romãs semi-devoradas, pareciam pequenas tocas à espera de inquilinos. Colhi uma já a pensar no caderno de campo e, antes que apodrecesse ainda mais, decidi utilizá-la para o desafio desta semana. Comecei por um contorno muito leve, em mina de cor azul, só para encontrar a forma geral e proporções.
Depois intensifiquei o contorno com grafite 2B, defini a área interna cobiçada pelos pássaros, e adicionei algumas linhas de sombreado para melhor perceber os volumes e preparar a peça para a adição da cor.
Dei umas primeiras aguadas muito diluidas, nos tons base alaranjados e rosados. Isto ajudou-me a definir os padrões de cor da superfície exterior e também a perceber a melhor maneira de diferenciar a luz dentro e fora da romã.
Mais camadas de aguarela (o secador de cabelo é um bom amigo nos dias húmidos e chuvosos). Continuei a definir os volumes, luz interna e externa e, principalmente, a descobrir os verdes, azuis, amarelos e rosas, para além daquilo que, à primeira vista, pareciam ser apenas variações de carmim, laranja e castanhos.
Nesta altura comecei a sentir necessidade criar contraste entre aquilo que era a superfície externa do fruto e aquilo que era o buraco dentro do fruto. Também era preciso conferir um pouco mais e volume, contrastando igualmente as zonas iluminadas, as em sombra e as de luz reflectida. Isto foi feito com a ajuda de mais umas camadas de aguarela, linhas em grafite 4B e canetas de tinta preta Micron, da Pigma.
Nesta altura olhei para o esboço, depois para a romã, voltei ao esboço, novamente romã e descobri que faltava dar-lhe um pouco mais de vida. Adicionei alguns toques de branco para representar os brilhos da polpa decomposta e já liquefeita (com algumas moscas muito pequeninas que não paravam de me bater na cara). Isto foi feito com uma Gelly Roll branca. aproveitei para rectificar a luz geral e criar um pouco mais de interesse na textura da superfície da romã, com uns toques da Pigma e aguarela. Com a última decidi criar um fundo muito suave só para destacar um pouco mais a romã.
Finalmente rectifiquei a luta de "protagonismo" entre o interior da romã e a sua superfície externa, com uns toques de lápis-de-cor. Para terminar, voltei ao início e utilizei outra vez a mina azul com que tinha esboçado os primeiros contornos e finalizei o fundo. Desculpem se foi seca, mas deu-me tanto gozo fazer esta romã (apesar do cheiro a podre) que decidi partilhar o máximo possível das opções e materiais que usei.
Rua Augusta, X USKP
Decerto que Marquês de Pombal e El-Rei Don José ficariam bem impressionados com os resultados obitdos nesta tarde de chuvas e nevoeiro sebastiano.
Nada demais. Um registo.
(Mais uma vez, aqui fica registado o prazer que tive em ter conhecido as caras atrás dos riscos.)
Challenge XXXIII
Dois apontamentos.
O primeiro um esboço feito com caneta Micron 02 numa rua de Lisboa e aguarelado em casa e depois, ainda, brincando com a imagem e com as possibilidades do pc.
O segundo esta manha no café usando uma caneta uniball gel e em casa realçando os traços e passando com um pincel apenas mergulhado em água.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Um (método) processo
Passadas umas horas, às vezes, tenho de escurecer os escuros e reforçar os contornos importantes.
Se estou com pressa, a seguir ao lápis desenho os traços a ponta de nylon preta, insolúvel.
Depois de seco desenho os traços a esferográfica parker, tinta insolúvel.
Se tenho tempo pinto com aguarelas no local. Pincel grosso e só manchas.
Frequentemente começo por um esboço a lápis, para estabelecer as coordenadas.
Ainda a Rua Augusta
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