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Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.
John Ruskin, intelectual inglês do século XIX
Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.
Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio
quinta-feira, 30 de junho de 2011
À minha frente...
Nas duas viagens de comboio de ontem, com destino a Lisboa e no regresso de lá, aconteceram três desenhos.
Este foi o que ficou comigo.
Os outros dois saíram do caderno. Um deles com a folha cortada apressadamente durante a pausa numa das estações do percurso e antes do comboio retomar a viagem.
Às vezes é difícil desenhar tão perto sem que se apercebam.
Mas quando se nota no olhar que gostariam de ficar com o apontamento desenhado, mesmo sem nada dizerem - ou talvez por isso - sinto que o desenho deixa de me pertencer.
Ou melhor, que é bem mais da pessoa que esteve na origem dele do que de mim.
E quando os cadernos o permitem, assim acontece.
Hoje estão algures por aí, guardados por essas pessoas que talvez nunca mais volte a ver na vida. Pode parecer estranho, mas é bom saber-los assim.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Coisas e pessoas de Lisboa
Em preparação para o Simpósio USk que se avizinha, tenho-me esforçado por disciplinar o desenho rápido e em quantidade, preenchendo qualquer espera, qualquer momento morto, com desenho, e se possível, pintura. O formato pequeno do caderno é simpático e ajuda na tarefa.
Esta é a entrada dos fundos do Instituto Superior de Agronomia, na Calçada da Tapada. Mesmo quase por baixo da ponte 25 de Abril está a paragem de autocarro que me leva até ao Alvito. São só duas paragens, mas a estrada é estreita e não tem passeios. Micro-cartazes silenciosos protestam contra essa falta, até agora, sem efeito.
... de modo que mudei de técnica, para um desenho mais sintético.
Cursos de Diários Gráficos
De 5 a 8 de Julho, no Porto (sede da APECV), uma acção de formação dirigida a professores que queiram adquirir o hábito de desenhar e que queiram que os seus alunos também o tenham.
Dia 9 de Julho, um dia no Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa, para qualquer pessoa que tenha vontade de ter vontade de desenhar.
Até Teruel.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Carraqueira.
Carrasqueira, cais palafítico... voltei á carrasqueira... fui lá duas vezes com a ideia na cabeça que não podia sair de lá sem desenhar aquele lugar sem barcos e com a estrutura de madeira. Assim foi, atirei-me ao papel... devagar fui desenhando o horizonte e depois a estrutura e depois os "tramados" dos barcos!!!assim foi... enquanto a Joana e a Miriam esperavam e apanhavam sol eu fui desenhando, e entre os raios de sol ia ficando radiante comigo... achei e acho que até nem saiu mau de todo!!! a primeira vez que desenhei barcos!!!
enfim, quem me dera saber escrever bem para descrever o contente que fiquei comigo e com o facto de ter conseguido desenhar e depois pintar!!!foi mesmo um momento espectacular, com o qual terminei em duas fazes...ambas terminei com um berro á Rafael Nadal... "VÁMOS!!!!"
XV Encontro
Lisboa, 18 de Junho de 2011. No Hospital de S. José, saindo pela porta do carro, há umas escadas com uma daquelas vistas de Lisboa. Valeu-me um caderno Laloran. Obrigado Ketta.
Mais uma
Sketch - o meu diário
segunda-feira, 27 de junho de 2011
XV Encontro - Hospital de S. José
Este encontro tinha tanto por onde escolher que o tempo foi de facto a única preciosidade escassa. Comecei por chegar atrasado e perdi a explicação inicial e as boas-vindas (só deu tempo para este pequeno esboço, feito de longe, e como o vento estava contra não consegui ouvir nada das últimas palavras)
Depois de passear escadas acima, deparei com isto:
Bons momentos passados a seguir as formas orgânicas do mobiliário da biblioteca, e as florestas curiosas formadas pelas pilhas de livros de onde cresciam misteriosas etiquetas codificadas.
A seguir, os jogos de luz sobre as estátuas da capela (o meu reino por umas aguarelas! nota mental: acho que a luz era dourada)
Tanto a dizer acerca dos azulejos! Não estive a tempo de ouvir as explicações, mas isto é um cerco, e parece-me que as tácticas são do sec XVII(?). As fortificações fazem "bicos" de forma a maximizar os ângulos de tiro contra quem se aproxime, e são inclinadas de forma a deflectir balas de canhão - o curioso "paliteiro" (parece uma caixa ambulante com gente em volta) é composto de lanceiros (invisíveis) no centro, rodeados de mosqueteiros. Os mosqueteiros disparam e depois escondem-se protegidos pelos lanceiros, que afastam a cavalaria e infantaria inimigas, enquanto os mosqueteiros recarregam (demoradamente) as suas armas. Quando o grupo se desloca, as lanças vão erguidas no centro, os mosqueteiros por fora, dando aquele aspecto de paliteiro rodeado de gente.
Do ponto de vista da arte o que é interessante é que o paliteiro é modelado como se fosse uma caixa sólida, completo com uma sombra lateral. O mesmo processo de abstracção pode ser visto nas nuvens de fumo dos canhões, que são modeladas como massas sólidas sombreadas, mais ou menos esféricas. É um tipo de modelação clássica, muito inteligente e funcional - "desenhar o que se vê" é complementado por "desenhar o que se compreende".
Uma carga a uma bateria numa posição elevada. De novo as nuvens de pólvora são elementos sólidos sombreados.
Um azulejo que me fez sorrir. Um espelho foca os raios do sol numa embarcação, que irrompe em chamas. A referência deve ser o famoso espelho de Arquimedes no cerco de Siracusa...mas o navio não tem nada de galera Romana! Em vez de fileiras de remos temos velas e portas para canhões! Sem qualquer pudor o artista mistura a sua época com a antiguidade. Ou transportará o mito para os seus dias, exortando a tecnologia moderna a tornar reais os antigos mitos? Notar ainda como as próprias chamas são de novo elementos sólidos (parecem uma cabeleira espessa e desgovernada) e sombreados! Uma escolha curiosa dada a natureza do objecto! Mas funciona!...
...e pronto, fim!
domingo, 26 de junho de 2011
É a casa que apresenta fatos sobretudos gabardinas
"Alfaiataria Modelo do Carmo - É a casa que apresenta fatos sobretudos gabardinas"
A esplanada do Adriano, na confluência da calçada do Carmo com a do Duque, tinha uns caracóis cheios de terra, e um serviço de mesa com direito a insulto, se se fosse estrangeiro. Mas está rodeada de imagens particularmente características, entre alfarrabistas, antigos sinais de alfaiatarias e montras de sex-shops.
Porta do Museu de Scrimshaw do Peter Café Sport
na Horta, Faial, Açores.
Quer dizer esta porta não é bem assim,
mas eu gostei de imaginar que sim =)
mas eu gostei de imaginar que sim =)
sábado, 25 de junho de 2011
XV Encontro - Hospital de S. José Lisboa
Tambem eu fiquei fascinada pelo pórtico do Hospital S. José, pena não estar em lugar mais disfrutável de Lisboa. Gostei do motivo que levou à sua construção.
O 1º apontamento é um lance de escadas que nos haviam de levar à sala da "esfera", penso que foi assim que ouvi . O 2º apontamento são desenhadores anónimos ou não, do XV encontro,
XV Encontro - Hospital S José Lisboa
Como chegámos antes da hora aproveitámos para disfrutar da grandiosidade de toda a envolvente do Campo Mártires da Pátria ou Campo de Sta Ana, jardim bastante bonito com lago, pombos e outras aves. O Calor era bastante e as àrvores centenárias convidavam à contemplação. Puxámos dos blocos e fizémos uns esboços . Eu como amante incondicional da expressão humana deliciei-me com o conjunto escultórico, do lugar de culto ao Dr Sousa Martins, notável médico do Sec XlX e foi médico no Hospital de S.José.
CHALLENGE XLV_FESTAS POPULARES - São Pedro
A festa de Santo António já se acabou e a de São João pairam no ar rescaldos dos últimos foguetes. O São Pedro, porém, vai começar. Para os mais aventureiros, sugeria que atravessassem da capital, a nado, acompanhados das Tágides, enquanto os mais comedidos aproveitassem para um passeio agradável em dia soalheiro transportados comodamente num cacilheiro e viessem visitar a Trafaria. Provem as iguarias de peixes, as mariscadas, os assados na brasa e vejam à noite as luzes da cidade alfacinha como pano de fundo. Presume-se que haja arraial, quermesses e noites de fados. A organização dos eventos em Almada ponderou os respectivos festejos de S.Pedro da Trafaria de 1 a 3 de Julho.
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