Irlanda. País do meu coração, onde me sinto verdadeiramente em casa. Estar lá é já para mim uma experiência única.
Ir
a um workshop com a Róisín Curé, a Inma Serrano e o Miguel Herranz,
alguns dos meus urban sketchers preferidos, multiplicou por mil o prazer
da minha experiência.
E ir conhecer Galway foi o paraíso, sobre esta já tão rica expectativa.
Isto aconteceu em Julho deste ano.
Fizemos
vários exercícios no workshop de três dias, mas este exercício, sobre o
qual tive muitas dúvidas à medida que o ia fazendo, representa para mim
a fusão entre a minha motivação e o que fui encontrar.
Feito
numa das formações dadas pela Inma Serrano, e começando com muita luz
para finalizar neste intenso claro/escuro, representa o que para mim é
essencial no urban sketcher, e no que quer que se faça nesta vida, a dimensão humana.
Este pai
levou a sua filha ao pub, que em Galway, e neste pub em particular, é um
lugar de grande harmonia, onde se fazem amigos e cujo ambiente é quase
como a nossa sala de estar.
Nunca vi uma expressão igual de
carinho e amor profundo de um pai que leva a sua filha a apresentá-la no
seu ambiente de amizade.
O desenho começou com muita luz, que fui retirando, até retirar importância a tudo o resto e eles se tornarem o motivo principal do desenho.
Inicialmente resultou
estranho para mim, por todo o negro que raramente utilizo e que aqui tomou forte presença, mas toca-me
muitíssimo quando me lembro da impressão que eles me transmitiram. Luz,
foi o que vi neles. Luz e amor.
E o conselho da Inma... que las líneas se conecten entre sí!
11 comentários:
ADORO!
Fabuloso, ainda me deixa com mais curiosidade :)
Precioso
O teu texto e desenho tocaram-me verdadeiramente. Adoro!
Maravilhoso, tudo!
De cortar a respiração...está tudo lindo..muitos parabens!!
a pedir uma moldura !!!
Lindissimo.
Muito giro!
Parabéns Isabel. ADORO o autorretrato do editorial.
Foi tão bom ler os vossos comentários. Não imaginei que este desenho e história pudessem tocar tanto as pessoas.
Realmente partilhar tem este maravilhoso retorno, de ao tocarmos o sentimento do outro, recebermo-lo também como bálsamo e incentivo para perseverar.
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