Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quarta-feira, 18 de março de 2015

Desenhar nas estilas

Encontramo-nos de novo, serra acima, para desenhar nas destilarias de medronho, as "estilas" no falar serrano de Monchique.
A noite avança, a aguardente pinga... 





 Terminada uma caldeirada, a borra é retirada com o grande cácero de cobre, e o alambique é limpo para receber a nova porção de massa de medronho.


De novo a cabeça é colocada, vedada com borra amassada ou com argila. O lume bem alimentado. Recomeça um novo ciclo de 4 horas...


O alambique mergulha o seu longo "nariz" na tina de arrefecimento que provocará a condensação.
Perto, a bomba (densímetro) e o canudo usados para controlar a graduação.



Petisca-se, canta-se, joga-se às cartas. Na Quinta da Brejeira a noite é longa...


No Monte da Lameira, a poucos quilómetros, outro cácero de cobre brilhante descansa entre duas caldeiradas.


3 comentários:

Teresa Ruivo disse...

tantos, e tão bonitos!

hfm disse...

Belíssimos!.

Maria Celeste disse...

...que lindos registos...
...só falta o cheiro...