Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Challenge XIX: Más companhias


Como lá por casa não existe nenhum amigo de quatro patas – e com duas já se vai tornando cada vez mais difícil – e não tendo nada a discordar da proposta do Challenge XIX, antes pelo contrário, ocorreu-me relembrar outros amigos de quatro patas que faz agora um ano nos traíram (ou eles ou umas farmacêuticas) impedindo-nos ou, pelo menos, qual vulcão da actualidade, atormentando-nos as viagens, recuperando assim um velho rabisco, face à actual menor disponibilidade, para não deixar de dar o meu contributo a este challenge.

3 comentários:

zeta disse...

Neste desafio, rabiscaram-se de facto mais cães e gatos como animais de estimação. Não há dúvida, que outros também prevalecem. Foi dado a escolher e até as aranhas apareceram. Pouco faltou para falarem de cobras ou de mais tarântulas. E porque não outros mais: dos cavalos, das tartarugas, dos peixes, do porco espinhos ouriço, do cacheiro, dos hamsters? Só que não percebi bem o que era a história das farmacêuticas. Mas esta pertence certamente a outra galáctica e alguma razão deve haver, pelo que serviu também neste contributo.

JASG disse...

Olá Zeta, porque, como mais tarde se descobriu, não foi o porco que lançou o pânico, mas sim a indústria farmacêutica.

zeta disse...

Obrigada pela informação, JASG e peço desculpa pela ignorância sobre o assunto. Agora sim, compreendo um pouco melhor o tratamento e alguma injustiça aos animais. Porcos? Para mim os porcos são criaturas asquerosas. Porém muito inteligentes e sensíveis. Se calhar vou prolongar esse comentário mas é um desabafo e um desgosto que ainda hoje me deixou. Foi há muitos anos atrás, quando eu pensei em seguir actividade pecuária. Tive um casalinho de porcos desde pequeninos. Foram crescendo e ficaram enormes. Via-os de semana a semana. Os animais mal ouviam o ruído ainda longe do automóvel a chegar e o abrir a cancela da minha enorme quinta, meu Deus! Era um berreiro que animava a nossa recepção. Quando regressava à cidade, parece que percebiam e pareciam triste… Veio o 25 de Abril e com ele muitas coisas mais tive de “despachar”. Nem quis ver levá-los ao matadouro…Hoje tenho saudades e choro os meus “animais asquerosos”. Porque teve de ser assim?
Entretanto, o meu agradecimento pela sua contribuição, conforme especificado no texto do desafio deste Challenge XIX.