Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIÁRIO DE VIAGEM_ XV Encontro dos USKP _ Hosp S.José

No final de Maio e meses seguintes um grupo de entusiastas de Diários Gráficos frequentou um Workshop “Caderno de viagem” promovido pela SNBA.
Os estudiosos não só tiveram permanência na sala de aula, como foram levados ao exterior do espaço da SNBA, e por isso, a função seria redescobrirem quer a Avenida da Liberdade quer as várias artérias do centro urbano de Lisboa.
Para além do obrigatório conhecimento prévio das noções básicas do Desenho - embora em esquema sumário - foi antecipadamente dado a conhecer a todos os intervenientes o indispensável conteúdo programático, assim como as instruções essenciais do Workshop, notificando-os simultaneamente da metodologia e dos objetivos a aplicarem nas atividades propostas.
Pelas explicações teóricas adquiriram-se até conceitos e noções específicos novos e diversas formas diferentes de abordagem metódicas na execução dos desenhos.

O Workshop teve a Arqª Mónica Cid regente da cadeira que conduziu os participantes numa constante orientação pedagógica.

Numa das fases foi notória a participação enérgica desse grupo entusiasta – aí está – ao cair da tarde, em plena baixa pombalina anotando graficamente o movimento lisboeta e os espaços urbanos tridimensionais, entre outras definições.

Outro momento interessante coincidiu com o XI ENCONTRO DOS USKP, no HSJ. Fica aqui o registo do interior do pavilhão onde está instalada a Biblioteca do citado hospital.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011



Antes ainda de sair, um último adeus de uma das estátuas que figuram junto da entrada principal do HSJ.

Fica um até breve, outras oportunidades se seguirão.
Ainda um do Hospital de S. José - O interior do Hospital onde vi estas colunas. Achei interessante desenhar

terça-feira, 28 de junho de 2011

XV Encontro

Lisboa, 18 de Junho de 2011. No Hospital de S. José, saindo pela porta do carro, há umas escadas com uma daquelas vistas de Lisboa. Valeu-me um caderno Laloran. Obrigado Ketta.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

XV Encontro - Hospital de S. José

Este encontro tinha tanto por onde escolher que o tempo foi de facto a única preciosidade escassa. Comecei por chegar atrasado e perdi a explicação inicial e as boas-vindas (só deu tempo para este pequeno esboço, feito de longe, e como o vento estava contra não consegui ouvir nada das últimas palavras)
Depois de passear escadas acima, deparei com isto:
Bons momentos passados a seguir as formas orgânicas do mobiliário da biblioteca, e as florestas curiosas formadas pelas pilhas de livros de onde cresciam misteriosas etiquetas codificadas.

A seguir, os jogos de luz sobre as estátuas da capela (o meu reino por umas aguarelas! nota mental: acho que a luz era dourada)
Tanto a dizer acerca dos azulejos! Não estive a tempo de ouvir as explicações, mas isto é um cerco, e parece-me que as tácticas são do sec XVII(?). As fortificações fazem "bicos" de forma a maximizar os ângulos de tiro contra quem se aproxime, e são inclinadas de forma a deflectir balas de canhão - o curioso "paliteiro" (parece uma caixa ambulante com gente em volta) é composto de lanceiros (invisíveis) no centro, rodeados de mosqueteiros. Os mosqueteiros disparam e depois escondem-se protegidos pelos lanceiros, que afastam a cavalaria e infantaria inimigas, enquanto os mosqueteiros recarregam (demoradamente) as suas armas.  Quando o grupo se desloca, as lanças vão erguidas no centro, os mosqueteiros por fora, dando aquele aspecto de paliteiro rodeado de gente. 
Do ponto de vista da arte o que é interessante é que o paliteiro é modelado como se fosse uma caixa sólida, completo com uma sombra lateral. O mesmo processo de abstracção pode ser visto nas nuvens de fumo dos canhões, que são modeladas como massas sólidas sombreadas, mais ou menos esféricas. É um tipo de modelação clássica, muito inteligente e funcional - "desenhar o que se vê" é complementado por "desenhar o que se compreende".  

Uma carga a uma bateria numa posição elevada. De novo as nuvens de pólvora são elementos sólidos sombreados.

Um azulejo que me fez sorrir. Um espelho foca os raios do sol numa embarcação, que irrompe em chamas. A referência deve ser o famoso espelho de Arquimedes no cerco de Siracusa...mas o navio não tem nada de galera Romana! Em vez de fileiras de remos temos velas e portas para canhões! Sem qualquer pudor o artista mistura a sua época com a antiguidade. Ou transportará o mito para os seus dias, exortando a tecnologia moderna a tornar reais os antigos mitos? Notar ainda como as próprias chamas são de novo elementos sólidos (parecem uma cabeleira espessa e desgovernada) e sombreados! Uma escolha curiosa dada a natureza do objecto! Mas funciona!...



Uma das estátuas junto à entrada (cheia de identações e texturas a contrastar com o mármore liso - podia ter passado uma hora à volta dela);
...e pronto, fim!
A Máquina de lavar roupa, já com uns anitos...






Uma pausa no café do hospital


sábado, 25 de junho de 2011

XV Encontro - Hospital de S. José Lisboa

Tambem eu fiquei fascinada pelo pórtico do Hospital S. José, pena não estar em lugar mais disfrutável de Lisboa. Gostei do motivo que levou à sua construção.

O 1º apontamento é um lance de escadas que nos haviam de levar à sala da "esfera", penso que foi assim que ouvi . O 2º apontamento são desenhadores anónimos ou não, do XV encontro,

XV Encontro - Hospital S José Lisboa



Como chegámos antes da hora aproveitámos para disfrutar da grandiosidade de toda a envolvente do Campo Mártires da Pátria ou Campo de Sta Ana, jardim bastante bonito com lago, pombos e outras aves. O Calor era bastante e as àrvores centenárias convidavam à contemplação. Puxámos dos blocos e fizémos uns esboços . Eu como amante incondicional da expressão humana deliciei-me com o conjunto escultórico, do lugar de culto ao Dr Sousa Martins, notável médico do Sec XlX e foi médico no Hospital de S.José.

contributos da família Rolão no HSJ!





Aqui vão alguns desenhos de nós três. A tarde foi muito bem passada - mas o edifício merece ser explorado outra vez...
A nossa guia, Célia, deixou-nos o contacto para visitas posteriores. Foi mais um dia fantástico entre o pessoal dos cadernos. E já conheci pessoalmente mais alguns urbansketchers que só conheço do blog e outros que também vão ao simpósio!